Quase nove em cada dez (86%) clientes de equipamentos de impressão em toda a Europa consideram-se perplexos com alguns dos termos usados na indústria. As conclusões são de um estudo Pan-Europeu da Canon que revela ainda que quatro em cada dez (43%) consideram o jargão utilizado como principal causa para o deficiente desempenho dos profissionais da indústria.
Os resultados, que surgem após um relatório da Canon do ano passado ter revelado que uma larga percentagem de gestores de impressão desconhecia o significado do termo web-to-print, mostram que a indústria enfrenta o desafio, em especial face aos novos media como a Internet.
“O crescimento de novos media significa que, pela primeira vez na história, o sector da impressão tem vindo a lutar para se justificar a si próprio. Se não formos capazes de compreender o nosso próprio jargão da indústria, que esperança podemos ter de que os clientes o compreendam? Como indústria, precisamos de nos esforçar mais ao nível do marketing e na promoção dos nossos serviços e o primeiro passo neste sentido é facilitar aos clientes a compreensão do que estão a adquirir”, defende Mark Lawn, gestor de Marketing Europeu de soluções profissionais da Canon Europa. “Termos como “pre-press’ e ‘make-ready’ podem parecer óbvios para nós mas não significam nada para os clientes. O Programa Canon Essential Business Builder não inclui, por isso, o jargão da indústria para mostrar aos nossos profissionais como explorar novas ideias, serviços e iniciativas para os consumidores. O estudo demonstra claramente que os clientes valorizam e apreciam mais quem utiliza termos compreensíveis em detrimento do jargão habitual”.
O estudo da Canon, realizado pelo ICM em Fevereiro de 2008, teve uma amostra de 2.068 entrevistas em toda a Europa e revela que mais de mais de metade dos entrevistados (58%) considera frustrante a terminologia de impressão. Este valor sobe para 68 por cento em França. Este dado é complementado por um outro que dá conta que 60 por cento das pessoas entrevistadas no Reino Unido, Finlândia e Noruega ficam irritada com a utilização de termos técnicos. Entre todos os países envolvidos neste estudo, os italianos são os que revelam maior à vontade com a terminologia utilizada. Porém, apenas um em cada cinco clientes admite compreender perfeitamente o jargão utilizado pelo sector.
Em resultado desta barreira linguística entre sector e clientes, 43 por cento dos entrevistados referem ter já tido más experiências com equipamentos que não iam ao encontro das suas necessidades. Este dado resulta, em parte, do facto de 30 por cento dos entrevistados ter adiado, pelo menos uma vez, o contacto com seu fornecedor devido aos termos técnicos que utiliza. Esta percentagem sobe para os 53 por cento em França. Por outro lado, um em cada cinco entrevistados refere também que evita pedir explicações quando não compreendem a terminologia.
No entanto, um terço dos clientes entrevistados (34%) considera que profissionais são bons a explicar o significado dos termos técnicos de impressão quando solicitados nesse sentido, enquanto que apenas dez por cento não conseguem clarificar estes termos. Três em cada quatro entrevistados concordam que uma mais fácil compreensão dos termos de impressão iria faze-los sentir-se mais valorizados enquanto clientes. Com uma maior compreensão, os clientes revelam que sentir-se-iam mais valorizados e menos frustrados.
Coincidindo com o estudo, a Canon Europa irá apresentar, durante a DRUPA que se realiza em Dusseldorf na Alemanha entre 29 de Maio e 11 de Junho, o Canon Buzzword Buster Book. O livro é um dicionário com definições que os profissionais do sector poderão considerar útil no contacto com clientes. Os visitantes da DRUPA poderão obter uma cópia do livro no stand da Canon. A partir de 30 de Maio, o livro estará disponível no site da Canon www.canon-europe.com/buzzwordbuster.