O grupo Jerónimo Martins encerrou o primeiro trimestre de 2008 com um crescimento de 32,5 por cento das vendas consolidadas, face ao período homólogo do ano anterior, ascendendo a 1.505 milhões de euros.

O resultado operacional (EBITDA) cifrou-se em 91,9 milhões de euros (+44,1%), representando 6,1 por cento das vendas do trimestre e demonstrando a capacidade de geração de Cash Flow do grupo. O resultado líquido atingiu 31,9 milhões de euros (+75%).

Para Luís Palha da Silva, CEO do grupo Jerónimo Martins, “a qualidade dos resultados alcançados neste primeiro trimestre de 2008 reforça a confiança da gestão no sucesso das estratégias em curso. Os crescimentos apresentados resultam da forte solidez e competitividade

dos modelos de negócio. Os consecutivos aumentos das vendas demonstram a crescente preferência dos consumidores pelas cadeias de retalho de Jerónimo Martins, para a qual continuaremos a trabalhar oferecendo qualidade, preço competitivo e constante inovação”.

Para este desempenho contribuiu, de forma decisiva, o forte crescimento dos negócios do Pingo Doce, em Portugal, e da Biedronka, na Polónia. O Pingo Doce registou, nos primeiros três meses de 2008, um crescimento de 14,8 por cento das vendas like-for-like. Este desempenho, juntamente com a abertura de 17 novas lojas, face ao primeiro trimestre de 2007, permitiu um aumento de 29,7 por cento das vendas totais, que atingiram 317,8 milhões de euros.

No Feira Nova, os compactos registaram um forte crescimento like-for-like (+9,1%), dando sinais do sucesso do recente reposicionamento. Também os hipermercados do grupo reagiram positivamente, com um crescimento de 2,8 por cento das vendas numa base comparável. As vendas totais da insígnia cresceram 13,1 por cento. É de realçar que este desempenho dos negócios no sector do retalho em Portugal permitiu um aumento de 2,9 pontos percentuais da respectiva quota de mercado.

No Recheio, o aumento de cinco por cento das vendas like-for-like é suportado pela evolução positiva das vendas ao canal HoReCa (+7,9%).

Na Polónia, e não obstante a forte concorrência existente no mercado, as vendas totais cresceram 53,3 por cento(em euros), representando 50,3 por cento do volume de negócios do grupo. A Biedronka reforçou o desempenho like-for-like dos últimos trimestres, atingindo 26,5 por cento de aumento numa base comparável. A margem EBITDA desta companhia registou, mais uma vez, uma melhoria substancial, em virtude de ganhos de escala obtidos.

Os resultados obtidos em 2008 reforçam a expectativa da administração em relação a uma sólida evolução de vendas e resultados durante o ano, embora se mantenha uma visão cautelosa no que respeita à envolvente macroeconómica e ao consumo privado. O grupo recebeu a aprovação da Autoridade da Concorrência para a aquisição das operações da Plus em Portugal, cujas lojas serão brevemente integradas, após celebração do contrato final. No que respeita à aquisição das operações Plus no mercado polaco, espera-se que a respectiva aprovação seja recebida até final do segundo trimestre do ano.

O ano de 2008 será, assim, repleto de projectos para o grupo. Para além da integração referida, Jerónimo Martins planeia abrir sete a 10 lojas Pingo Doce, em Portugal, e 70 a 100 lojas Biedronka na Polónia. O investimento estimado para este ano ascende a 400-450 milhões de

euros, excluindo a aquisição das operações da Plus.