74% das empresas europeias reconhecem falta de tecnologia para medir eficiência energética
As empresas no Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e Suécia admitem que dificilmente irão cumprir as metas impostas pelos seus governos e pela União Europeia no que se refere à diminuição das emissões de carbono por não terem ferramentas de avaliação adequadas para medir a eficiência energética.
Segundo o estudo encomendado pela LogicaCMG à agência internacional Coleman Parkes, 92 por cento das empresas inquiridas afirmam necessitar de uma tecnologia que lhes permita melhorar a eficiência energética, 74 por cento precisam de uma ferramenta para quantificar o seu impacto no ambiente e 72 por cento afirmam que gostariam de ter uma tecnologia que as ajudasse a gerir e monitorizar os seus riscos de não-conformidade.
“A maioria das empresas na UE fazem actualmente parte do Esquema de Comércio de Emissões da UE sob o qual têm de reportar as suas emissões de CO2. O incumprimento resulta em sanções financeiras que, por sua vez, se reflectem negativamente nos resultados financeiros dessas empresas”, afirma Nick Caplan, Chief Marketing Officer da LogicaCMG. “Muitas empresas implementaram um tipo ou outro de folha de cálculo que as ajuda a monitorizar as suas emissões, mas este método é susceptível de erros e não é suficientemente seguro. Já existem tecnologias que possibilitam a captura, verificação e o rastreio fiável das emissões e as empresas deviam começar a recorrer a essas tecnologias. Ao mesmo tempo, atingir estas metas permite que o Governo possa assegurar um custo justo para o carbono”.
A larga maioria (90%) das 200 empresas que participaram neste estudo são da opinião de que os governos não conseguirão implementar as mudanças necessárias para uma economia de baixas emissões de carbono se não tiverem o apoio do mundo empresarial. Realçam também a importância de aumentar a divulgação de qualquer tecnologia disponível que as ajude a atingir estas metas.