Estudo revela que negócios na Europa reportam fortes performances e um futuro promissor para o emprego
Os executivos de topo na Europa reportaram constantes melhorias na performance corporativa este ano, uma vez que a maioria dos inquiridos indicaram que o clima de negócios melhorou no último ano (54%).
O estudo UPS Europe Business Monitor acrescenta ainda que apenas um em cada dez sente que as coisas se deterioraram. Este facto confirma uma tendência positiva e optimista em relação ao panorama que os executivos de topo traçaram para o futuro da Europa o ano passado.
A liderar a lista daqueles que estão satisfeitos com a sua actual posição económica estão os executivos na Bélgica com uns impressionantes 66 por cento, reportando que o seu negócio está melhor agora do que no ano passado. Esta é a primeira vez desde que a questão foi colocada, em 1996, que a Bélgica lidera a lista, o que é ainda mais notável comparando com o resultado de 33 por cento que registou uma melhoria dois anos atrás. Pela negativa, os Países de Baixo juntam-se à França no fundo da lista. Ambos os países têm o menor número de executivos a reportar uma melhoria da sua situação financeira.
Mais de metade (51%) dos inquiridos responderam que as suas perspectivas serão melhores no ano que aí vem. Isto está ligeiramente abaixo do nível de optimismo apurado no inquérito do ano passado. Apenas alguns executivos (8%) prevêem que o pior ainda está para vir. A liderar claramente a lista dos optimistas estão os executivos em Itália, onde 58 por cento acreditam que os seus negócios irão melhorar no próximo ano. Espanha tem a maior percentagem de executivos a prever uma quebra em 2008 (12%), embora seja importante de realçar que a percentagem de directores no país que têm uma visão positiva em relação ao novo ano (57%) está em segundo, sendo apenas ultrapassado pela Itália (58%).
Em contraste com o optimismo referido acima, a Itália tem a maior percentagem de inquiridos (18%), empatada com a Alemanha, a prever uma redução de pessoal em 2008 e a menor percentagem entre os que planeiam aumentar. E, apesar de serem pessimistas quanto à sua actual posição, os executivos nos Países Baixos lideram o conjunto com 39 por cento dos inquiridos a preverem um aumento de pessoal. Por toda a Europa, as coisas tendem a ser mais positivas, com 83 por cento demonstrando a sua intenção em aumentar a sua força de trabalho ou mantê-la.