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5.ª Avenida em Nova Iorque continua a ser a localização de comércio mais cara do mundo
2007-11-15

Mais uma vez, a 5.ª Avenida, em Nova Iorque, continua a ser a localização de comércio mais cara do mundo, segundo o estudo Main Streets Across the World 2007, levado a cabo anualmente pela consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W).

Segundo Sandra Campos, Associate e directora do departamento de retalho da Cushman & Wakefield em Portugal, “estamos a assistir ao aparecimento de verdadeiros destinos globais de compras, como a 5.ª Avenida em Nova Iorque, a Causeway Bay em Hong Kong ou os Champs Elysées em Paris, onde os retalhistas internacionais colocam as suas ‘flagship stores’ para diferenciarem e elevarem o valor das suas marcas. Estas localizações não atraem apenas consumidores locais mas de todo o mundo, que muitas vezes viajam apenas com o objectivo de fazerem compras.”

O ranking mundial não apresenta muitas alterações nos primeiros lugares. Hong Kong continua no segundo lugar e Paris no terceiro. A maior subida de rendas registada foi em Khan Market, na cidade de Nova Deli, que passou de 24.º para o 16.º lugar do ranking. A renda anual por metro quadrado nesta localização é de 2.236 euros. Esta extensão do sector de retalho na Índia tem sido impulsionada pelo crescimento económico do país e também pela maior disponibilidade de recursos financeiros, por parte dos consumidores.

Relativamente a Portugal, de acordo com o Main Streets Across the World 2007, Lisboa desceu três posições relativamente a 2006, sendo actualmente a 38.ª localização de comércio mais cara do mundo. A Avenida da Liberdade continua a ser a localização da capital com as rendas de espaço comercial mais caras. O valor mensal das rendas nesta localização é de 75 euros por metro quadrado (900 euros/m2/ano). Sandra Campos conclui que os sinais de recuperação do comércio de rua continuam a surgir no mercado, a julgar pelo interesse demonstrado tanto pelos retalhistas como pelos próprios investidores. “Os retalhistas que já estão presentes no nosso mercado vêem a rua como uma forma de expansão e mesmo de afirmação da respectiva marca. Por outro lado, a rua é muitas vezes seleccionada como porta de entrada no nosso mercado por marcas internacionais, influenciadas pela experiência que possuem noutros países europeus, em que o comércio de rua é o segmento dominante. Também por parte dos investidores se tem verificado um crescente interesse na constituição de portfólios de lojas de rua, numa clara estratégia de antecipação da evolução esperada do mercado. Exemplos desta tendência são a recente abertura da loja Kiehl’s, marca internacional de cosmética, no Chiado, e também a loja da Hugo Boss também na mesma zona".

O Main Streets Across the World 2007 monitoriza as rendas de 231 localizações de comércio em 44 países, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação.

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L.Branca/PAE

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