Segundo um estudo levado a cabo pela Lexmark, três em cada quatro pequenas e médias empresas (PME’s) não revêem a sua infra-estrutura de impressão, o que leva a uma cultura de desperdício de tecnologia, papel e dinheiro.
Através de um inquérito realizado a 1.400 empresas com mais de 250 empregados em sete países, o estudo conclui que muitas das PME’s na Europa e nos Estados Unidos ignoram as formas mais óbvias de reduzir a utilização dos seus recursos de impressão. Uma em cada três empresas não possui mesmo nenhum plano para introduzir medidas no sentido de reduzir os custos de impressão.
Apesar da redução dos gastos, dos impactos ambientais e da complexidade das infra-estruturas serem pontos chave para executivos seniores, o estudo revelou que poucas empresas levam a cabo uma revisão de impressão regular. Cerca de 42 por cento admitiram realizar uma revisão pelo menos uma vez por ano, enquanto 22 por cento dos executivos chefe referiram nunca ter realizado uma auditoria a toda a empresa. Mais, um em cada três empregados nunca levou a cabo nenhuma acção para reduzir os custos de impressão, apesar de 61 por cento referirem que a sua empresa imprime mais hoje do que há dois anos.
Segundo a pesquisa, 88 por cento das PME’s entrevistadas têm uma impressora para cada um a dez empregados, enquanto que 66 por cento estão equipadas com impressoras multifuncionais. A taxa de detentores de impressoras multifuncionais aumenta com o tamanho do negócio (63 por cento dos negócios com menos de 50 empregados e 89 por cento dos negócios com mais de 151 empregados).
Contudo, a análise da utilização das impressoras multifuncionais revelou que, quando ordenadas em ordem de importância, a impressão, cópia ou envio de faxes dominam, enquanto que outras funções, tais como a impressão de fotos e arquivo são utilizados por menos de uma em cada dez empresas.
"Esta é a estatística mais reveladora. A abordagem ‘tradicional’ de que a impressão nas empresas mais pequenas está a levar a um consumo dramático de papel por se focarem na impressão e cópia, em vez de perceberem o valor acrescentado que uma mutifuncional pode trazer para a gestão de informação", refere Luís Barbot, director geral da Lexmark Portugal. "O nível de tecnologia deve corresponder às necessidades do negócio. De outra forma, tudo o que conseguimos é desperdício de recursos".