Os resultados do primeiro semestre do Carrefour espelham os dos últimos anos, com as dificuldades no mercado francês e forte crescimento a nível internacional. De acordo com a Verdict Freeview, os hipermercados continuam a ser o calcanhar de Aquiles do retalhista, que se foca assim mais no negócio não alimentar.
As vendas no primeiro semester cresceram 5,5 por cento, para os 38,9 mil milhões de euros, não obstante a estagnação do mercado doméstico. As receitas cresceram 3,3 por cento, para os 729 milhões de euros, nas divisões da América Latina, Ásia e Europa (excluindo a França).
Apesar do crescimento internacional, a Verdict alega que a companhia sofre de um ambiente altamente competitivo no país de origem e da erosão das margens, sobretudo no negócio alimentar. A resposta tem passado por uma aposta no não alimentar, com os ganhos feitos à custa da redução dos preços. Contudo, actualmente, apenas um em cada cinco consumidores da insígnia recorrem ao Carrefour para aquelas compras.