O volume de negócios do primeiro semestre de 2007 da Pararede registou um crescimento de quatro por cento, face ao período homólogo de 2006.
O crescimento da venda de produtos próprios e da Prestação de Serviços, contrapondo ao decréscimo nos produtos de terceiros, veio materializar a aposta feita numa oferta com maior valor acrescentado.
As aquisições levadas a cabo durante o primeiro semestre foram integradas nas áreas de negócio já existentes. Assim, a Sol-S e Solsuni veio reforçar sobretudo as áreas de Integração de infra-estruturas, Outsourcing e Suporte Multivendor, enquanto a ByteCode fortaleceu as áreas de Outsourcing e de Arquitectura e Desenvolvimento. Quanto à SBO, apesar de permanecer autónoma, integrou a área de Outsourcing, numa perspectiva de processos, em oposição à venda de recursos especializados em IT da empresa NetPeople.
Os custos fixos operacionais registaram uma redução de cerca de três por cento. Esta redução confirma a continuada eficiência na rentabilização dos recursos e activos existentes. Note-se que esta redução ocorre apesar de ter havido custos de reestruturação/integração até agora de cerca de 202 mil euros.
O Resultado Operacional Bruto teve um crescimento de cerca de 117 por cento e a margem operacional bruta passou de 2,7 para 5,6 por cento. Este crescimento deve-se sobretudo ao facto de, quer os custos de funcionamento, quer a Margem Bruta, terem tido uma evolução positiva contribuindo para o EBITDA com cerca de 268 mil euros e 547 mil euros respectivamente.
Os resultados líquidos registaram um crescimento de cerca de 410 mil euros em valor absoluto. Esta melhoria é justificada pelo facto de o resultado operacional bruto ter melhorado cerca de 800 mil euros, tendo o imposto sobre os lucros registado em 2007 e os ganhos com operações descontinuadas registado em 2006 contribuído para que o crescimento não tenha sido ainda maior.
O primeiro semestre caracterizou-se pelo forte empenho do gupo na integração das empresas adquiridas. Apesar dos custos de reestruturação e dos custos não optimizáveis a curto prazo, a margem EBITDA consolidada cifrou-se em 5,6 por cento. Este valor permite à Pararede perspectivar com confiança os objectivos de rentabilidade definidos para o triénio. Este semestre, o sexto consecutivo com resultados líquidos positivos, vem reforçar o objectivo para o final deste ano de uma margem EBITDA de quatro a cinco por cento, bem como de uma margem EBITDA de oito a dez por cento para o ano de 2009.