As vendas líquidas do grupo Auchan cresceram 4,1 por cento, em 2006, para os 35 mil milhões de euros.
47 por cento das vendas provieram das operações internacionais. A Europa Ocidental continua a ser uma região difícil para o Auchan. Reformas ao nível do preço, que se reflectiram nas margens no mercado francês, e baixos níveis de consumo em Itália significaram um crescimento modesto. Em contraste, o grupo apostou nos mercados emergentes da Rússia e da China, que impulsionaram o crescimento ao longo do ano.
A divisão de hipermercados conseguiu vendas satisfatórias na casa dos 27,6 mil milhões de euros, o que representa mais cinco por cento que em 2005. Contudo, a rentabilidade deste formato está sob pressão, devido ao clima de erosão de preços sentido em França. A divisão de supermercados, por sua vez, alcançou vendas líquidas de 6,7 mil milhões de euros, contando para 19 por cento dos lucros totais do grupo. Na Europa Ocidental, os supermercados sofreram com a agressividade da concorrência e com um ambiente económico que, ao longo do ano passado, colocou alguns desafios. As dificuldades em França e Itália foram, no entanto, compensadas por bons desempenhos em Espanha, Marrocos e Rússia.
Para 2007, o Auchan prevê prosseguir com a sua política de baixa de preços e com a conquista de quota de mercado nos países onde já está presente. Com a entrada planeada no mercado ucraniano e a expansão na Romenia, Rússia e China, o Auchan espera que mais de metade dos lucros este ano provenham das vendas internacionais.