A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) apresentou o resultado do Observatório AMRR, que permite verificar as vendas semanais das lojas de rua e de centros comerciais desde que a pandemia começou. Em julho, o cenário foi ligeiramente menos negativo em todo o país, com a quebra de vendas a registar 36,8% face ao mesmo período do ano passado (em junho foi de 40%), apesar de em Lisboa a quebra ter sido superior (menos 42,8% face ao período homólogo do ano passado) e pior do que o mês de junho (42,5%).
Nas vendas das lojas de centros comerciais, a quebra do mês de julho foi de 36,5% face ao ano passado, enquanto nas lojas de rua as quebras se situam nos 37,4%.
Restauração mais afetada
Por sector de atividade, a restauração continua a ser o mais afetado, com a descida das vendas a registar 49,1%. No sector de retalho, a queda é de 34,3% e no de serviços 38,5%. “O cenário continua bastante negro. Esperávamos, nesta fase, melhores resultados. Caminhamos para um ano desastroso para o sector”, avança Miguel Pina Martins, presidente da AMRR. “Continuamos a investir nas ações de promoção de vendas para contrariar este cenário. Todos os lojistas, tanto os de rua como os dos centros comerciais, têm feito um esforço enorme nesse sentido”.