A última sondagem do Barómetro de Opinião COVID-19 da Marktest, realizada um mês após o fim do estado de emergência, procurou identificar que hábitos ou comportamentos adquiridos no período de pandemia vieram para ficar por muito mais tempo. Os resultados mostram que, além da lavagem frequente das mãos e de evitar eventos/espaços com muita gente, passar mais tempo em casa é outro dos comportamentos que veio para ficar, indicado por 39,1% dos portugueses.
Este foi um dos comportamentos adquiridos no período de emergência que irá perdurar no tempo, como forma de proteção à exposição ao vírus, e ganha sobretudo mais expressão junto de três “targets”: a população com 35 a 54 anos, a população portuguesa pertencente aos estratos socioeconómicos mais baixos (C2D) e os residentes nas regiões do Litoral Centro e Sul.
Ao nível da variável género, o perfil daqueles que identificam o passar mais tempo em casa é semelhante ao perfil do universo em estudo.