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Marcas que inovam recuperam mais rapidamente da crise
2020-07-15

Para muitos, o único objetivo, neste momento, é sobreviver. Contudo, alerta a Kantar, em tempos de crise, os negócios muitas vezes falham na tomada de decisão estratégica, sacrificando o sucesso a longo prazo para assegurar os ganhos imediatos.

A pesquisa do Europanel da Kantar para o período de 2008 a 2011 concluiu que as marcas vencedoras lançaram 60% mais inovadores do que as que perderam quota de prateleira. Os dados BrandZ reforçam, ainda, que a cotação bolsista das 20 marcas mais inovadoras cresceu 246% após a crise financeira de 2008, quase o dobro da taxa do índice S&P 500.

Analisando a recuperação pós-pandemia, a Kantar sublinha que a inovação é ainda mais relevante. Mas marcas que continuam a fazê-lo com uma visão de longo prazo terão um melhor desempenho que as que não inovam.

O Barómetro COVID-19 da Kantar confirma que as atitudes e comportamentos das pessoas estão a mudar para se adaptarem ao novo ritmo de vida, o que se está a refletir nas suas escolhas. Para além de reforçarem as medidas de higiene, as pessoas estão a comer melhor, a passar tempo de qualidade em família e a focar-se mais no seu desenvolvimento pessoal.

O barómetro também indica que os países onde as medidas de isolamento ainda persistem, 31% começa a apreciar os novos comportamentos e hábitos. Em contrapartida, nos países onde essas medidas já aliviaram, apenas 10% afirma que irá manter os hábitos adquiridos para fazer face à pandemia. “É difícil prever exatamente como o futuro será, mas mais de metade das pessoas em todo o mundo (52%) acredita que irão manter os comportamentos adquiridos durante a isolamento no pós-Covid. Portanto, os negócios deverão compreender como as necessidades, comportamentos e atitudes estão a evoluir”, sustenta a Kantar.

Tempo de inovar

Os produtos e serviços já existentes e as inovações têm de antecipar e ir ao encontro destes estilos de vida em mudança, respondendo às tensões e aspirações dos consumidores.

Compreender onde e como as novas oportunidades estão a emergir permite às marcas realinhar o seu “pipeline” de inovação. “A estratégia com provas dadas para lidar com as crises económicas é a de investir mais, não menos, pelo que a disrupção no mercado será uma oportunidade que não deve ser desperdiçada”.

Os paradigmas modernos indicam que as marcas devem inovar muito e rápido. A quantidade e a velocidade poderão ser fatores importantes, mas a inovação deverá ser, antes de tudo, precisa. A agilidade será, no entender da Kantar, um fator de sucesso no pós-Covid.


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L.Branca/PAE

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