Os membros da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) já acordaram com mais de 87% dos seus lojistas a concessão de apoios, num montante total de 305 milhões de euros, já para este ano.
Em causa estão descontos, incentivos aos lojistas, reduções de custos de operação e o regime excecional de mora das rendas, que permite diferir o pagamento destas mensalidades para 2021 e 2022.
Centros comerciais
A APCC representa 93 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas e mais de 90% da área bruta locável total existente em Portugal. “Estas medidas são resultado de uma postura de diálogo e cooperação entre os centros comerciais e os seus lojistas, assumida desde a primeira hora. Demonstram, assim, a capacidade do sector de trabalhar em conjunto para encontrar soluções equilibradas, que assegurem a sustentabilidade de todas as partes. Tal como na crise económica de 2010-2012, sabemos como fazer face a estes desafios, assegurando a viabilidade do sector do retalho e de toda a sua cadeia de valor, que emprega mais de 100 mil pessoas de forma direta e 200 mil de forma indireta”, afirma António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.
O responsável acrescenta que os associados estão conscientes da necessidade de “monitorização contínua” que este contexto exige e que será imprescindível que, como até aqui, proprietários e gestores continuem a gerir o impacto desta crise, encontrando as soluções necessárias de acordo com as características de cada centro e cada lojista. “O sucesso dos centros é também o sucesso dos seus lojistas. Estamos certos de que a nossa capacidade de inovar irá permitir que continuemos a ser uma alavanca da recuperação económica e o espaço preferido dos portugueses e dos turistas que nos visitam para as suas compras e lazer”, acrescenta António Sampaio de Mattos.