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Retalho cairá mais do dobro do que na crise de 2008
2020-05-13

Os gastos no retalho cairão, este ano, 5,1% nos Estados Unidos da América, como consequência dos efeitos da pandemia de Covid-19. Esta descida é mais do dobro da queda sofrida na crise financeira de 2008, segundo os dados da GlobalData.

O segundo maior mercado de retalho do mundo, atrás da China, experimentará, assim, uma das quedas mais pronunciadas em valor a nível global, encolhendo mais de 200 mil milhões de dólares face a 2019.

“Os Estados Unidos terão um desempenho pior do que outros países que também se viram afetados significativamente pela Covid-19, incluindo o Reino Unido e a Alemanha, devido à grande quantidade de empregos perdidos como consequência do vírus”, nota Emily Salter, analista de retalho na GlobalData.

Mesmo assim, este desempenho será melhor que o de Espanha, França e Itália, que impuseram um encerramento total das atividades para conter a propagação do coronavírus.

Gasto não alimentar começará a recuperar apenas em junho

Apesar de se terem já começado a levantar as restrições em muitos mercados, a GlobalData antecipa que muitas lojas permanecerão encerradas e que a afluência continuará extremamente limitada até finais de maio. O gasto não alimentar começará a recuperar em junho, mas os padrões de consumo normais apenas regressarão em outubro, embora não seja o caso de muitos consumidores, devido ao crescimento do desemprego.

“Os sectores não essenciais serão os mais afetados em 2020, dada a diminuição da confiança do consumidor, e espera-se que a moda sofra significativamente, já que os consumidores não têm eventos ou dias festivos que justifiquem a compra de roupa nova e o crescimento da procura de peças para usar em casa não compensa o suficiente”.


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L.Branca/PAE

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