A Consultora OnStrategy acaba de divulgar o primeiro estudo anual sobre a força das marcas em Portugal, resultado de uma análise em conformidade com a certificação da norma ISO20671, que consolida indicadores registados durante 2019 e que contempla a relação com os diferentes públicos-alvo, reputação, qualidade de presença no mercado, colaboradores e saúde financeira.
A multinacional Microsoft e a marca nacional Multibanco lideram a tabela, atingindo ambas 77 pontos. O estudo revela as 100 marcas portuguesas e estrangeiras que figuram nos níveis de robustez (entre 70 e 79 pontos) e moderado (entre 60 e 69 pontos). Na análise apresentada, as marcas robustas representam um terço da tabela e nenhuma marca alcança os índices de excelência (mais de 80 pontos).
Neste ranking da força das marcas, 29 apresentam uma avaliação robusta, sendo que 12 são marcas nacionais: Multibanco, Fundação Champalimaud, EDP, Delta Cafés, ACP, Via Verde, Seleção Nacional de Futebol, Galp, Santa Casa, TAP, CTT e Euromilhões.
As restantes 71 marcas revelam índices moderados de força de marca e 42 são portuguesas: Olá, Luso, Hospital da CUF, Hospital da Luz, Continente, NOS Alive, Pestana, Compal, MEO Sudoeste, Pingo Doce, Worten, Delta Q, Jerónimo Martins, MEO, RFM, Rádio Comercial, Água das Pedras, Abreu Viagens, Super Bock, MB Way, SIC, Sonae, Millennium BCP, Navigator Company, Sumol Compal, Vitalis, Sagres, NOS, Placard, Gallo, Sport Zone, Renova, Lactogal, Hospital dos Lusíadas, Fidelidade, Vista Alegre, Pousadas de Portugal, CP, Brisa, TVI, Caixa Geral de Depósitos e Banco BPI.
Para Pedro Tavares, CEO & Partner da OnStrategy “o presente estudo expõe uma análise multidimensional que contempla a relação com os diferentes públicos-alvo, a reputação, a qualidade de presença no mercado, os colaboradores e a saúde financeira, em que cada dimensão tem um peso que difere entre indústrias. Contudo, os pesos mais relevantes, e também mais penalizadores, estão associados às dimensões de qualidade de presença no mercado e saúde financeira. São, exatamente, nestas dimensões que as marcas registam indicadores menos fortes”.