86 por cento dos portugueses afirmam conhecer o nome dos recipientes onde devem ser colocadas as pilhas e acumuladores usados. Estes resultados derivam de uma sondagem encomendada pela Ecopilhas, após a última exibição do anúncio que deu a conhecer os pilhões aos portugueses
78 por cento dos inquiridos revelam preocupar-se com a sua reciclagem e apenas oito por cento assumem colocar estes resíduos no lixo comum.
Comparando estes resultados com os apurados no Verão do ano passado, antes da campanha publicitária do final do ano, verifica-se uma evolução muito positiva no que diz respeito aos hábitos dos portugueses. Em Agosto de 2006, 16 por cento dos inquiridos responderam nem sempre colocar os resíduos de pilhas e acumuladores inutilizados nos pilhões, assegurando desta forma o seu encaminhamento para reciclagem. Seis meses depois, esse mesmo indicador baixou para apenas oito por cento, metade do registo anterior.
O estudo revelou ainda que apenas quatro por cento dos inquiridos afirmaram desconhecer a existência de locais para deposição das pilhas e acumuladores usados.
Para Eurico Cordeiro, director geral da Ecopilhas, “estes resultados motivam-nos a manter o esforço de comunicação com o objectivo de tornar o Pilhão no recipiente referência para colocação das pilhas usadas”.
O Pilhão é a designação genérica dada aos recipientes utilizados para depositar as pilhas e acumuladores usados. Colocar estes resíduos no Pilhão garante o seu encaminhamento para triagem e posterior reciclagem.
De Norte a Sul do país, existem pilhões nos Ecopontos, nos super e hipermercados, lojas de fotografia, de informática, escolas, farmácias, papelarias, entre tantos outros locais. Uma vez aí colocadas as pilhas são recolhidas, triadas por sistemas químicos e recicladas. Decorrido todo este processo, os materiais passíveis de nova utilização, como o zinco e o manganésio, voltam a entrar na indústria.