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Jerónimo Martins soma mais de mil milhões de euros às suas vendas em 2018
2019-01-23

As vendas do Grupo Jerónimo Martins aumentaram, em 2018, mais de mil milhões de euros, com todas as insígnias a reforçar as suas posições de mercado. As vendas líquidas cresceram 6,5%, para os 17,3 mil milhões de euros, apesar dos menos 21 dias de vendas na Polónia.

“A Biedronka, o Pingo Doce e o Recheio reforçaram as suas propostas de valor e continuaram a ganhar quota de mercado, enquanto a Ara avançou no seu plano de expansão e na melhoria dos seus motores de vendas”, analisa a Jerónimo Martins no comunicado sobre os dados preliminares de vendas em 2018.

A Biedronka registou, em moeda local, um crescimento de vendas de 5,8%, mais 4,6% no quarto trimestre, com um aumento de 2,7% numa base comparável (+1,2% no último trimestre do ano). Em euros, as vendas cresceram 5,6%, para os 11.691 milhões de euros (mais 2,9% no quarto trimestre, para os 3.059 milhões de euros), o que significa que a Biedronka é responsável por 67,4% das vendas totais do Grupo Jerónimo Martins.

Também na Polónia, a Hebe registou, em moeda local, um aumento das vendas na ordem dos 25% (+27,5% no quarto trimestre). Em euros, as vendas cresceram 24,7%, para os 207 milhões de euros (+25,5% no último trimestre do ano, para os 64 milhões de euros).

Já em Portugal, as vendas do Pingo Doce totalizaram 3.835 milhões de euros, mais 4,6%, com um crescimento comparável (excl. combustível) de 3,5%. Entre outubro e dezembro, o aumento foi de 3,2%, para os 1.006 milhões de euros, com a base comparável de lojas a crescer 2,8%.

Por sua vez, o Recheio registou um crescimento de vendas de 4% (para os 980 milhões de euros), no cômputo geral do exercício, que se intensificou no último trimestre. Neste período, as vendas atingiram os 242 milhões de euros, mais 5,6% que em igual trimestre de 2017, com um aumento “like for like” de 6,6% (4,4% no total do ano).

Na Colômbia, as vendas da Ara cresceram, em moeda local, cerca 53,9% (+40,8% no quarto trimestre). Em euros, as vendas aumentaram 47,9%, para os 599 milhões de euros (+37,2% no último trimestre, para os 160 milhões de euros). “Todas as insígnias investiram no reforço das suas posições competitivas através da melhoria das respetivas ofertas e experiências de compra e da expansão das suas redes de lojas. O desenho certeiro das ações de vendas e da dinâmica comercial resultou na melhoria do mix de vendas e impulsionou um crescimento rentável”, continua a Jerónimo.

Em linha com o seu plano de expansão, a Biedronka abriu 122 lojas, encerrando o ano com uma rede de 2.900 localizações (77 adições líquidas). “Continuamos a ver oportunidades interessantes para abrir lojas de proximidade e acreditamos que temos o formato certo, com a flexibilidade de layout necessária, para concretizar essas oportunidades”.

A Hebe abriu 51 novas lojas (48 adições líquidas), tendo terminado o ano com uma rede total de 230 localizações: 30 farmácias e 200 drogarias, das quais 21 incluem farmácia.

O Pingo Doce abriu 10 novas localizações, das quais oito sob o conceito de conveniência Pingo Doce & Go.

Na Colômbia, a expansão foi a primeira prioridade da Ara, que abriu 143 lojas em 2018, muito perto do objetivo de 150, acabando o ano com uma rede total de 532 ativos. As lojas restantes deverão ser abertas no início deste, sem impacto material no calendário definido para o ano.

“2018 foi um ano exigente, particularmente na Polónia, onde enfrentámos uma mudança significativa das regras de funcionamento do mercado. No entanto, fomos capazes de aumentar as quotas de mercado nas três geografias, ao mesmo tempo que gerimos cuidadosamente o mix de vendas enquanto impulsionador fundamental do crescimento rentável. Acreditamos que esta será uma vantagem chave na entrada em 2019”, conclui a Jerónimo Martins.


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L.Branca/PAE

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