Existe um vínculo entre os estabelecimentos físicos e o posicionamento online das insígnias, com os primeiros a contribuírem para o aumento do e-commerce.
Assim o destaca a consultora imobiliária Knight Frank, que assinala que em mercados como o britânico, onde o comércio eletrónico representa mais de 18% das vendas a retalho totais, se colocou em causa a necessidade de ter pontos de venda físicos em eixos secundários, apostando-se em lojas flagship, onde se transmite toda a experiência da marca, o que também contribui para as vendas online.
A resposta do retalhista ao e-commerce consistiu, nalguns casos, numa redistribuição dos pontos de venda físicos, mantendo-se um menor número de espaços estratégicos. A consultora recorda que, segundo um estudo recente do Conselho Internacional de Centros Comerciais, geralmente, a abertura de uma loja física aumenta, em média, 25% o tráfego online do retalhista e também a sua quota de tráfego web nesse mercado em concreto. Já quando se procede ao encerramento de uma loja, produz-se o efeito contrário, registando.se uma queda no tráfego web situada entre 8% e 16%. “Este forte mas intangível vínculo entre os pontos de venda online e físicos reforça a necessidade do retalhista dispor de uma estratégia de marketing equilibrada e reafirma o papel fundamental das flagship na expansão”, destaca a Knight Frank.