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Portugal é o país com maior crescimento nos bens de grande consumo
2018-04-13

No 4.º trimestre de 2017, os consumidores portugueses mantêm os seus níveis de confiança bastante elevados, alcançando o valor de 84 pontos, mais 10 face ao período homólogo.

Desta forma, situam-se acima de países como França ou Itália e a apenas 3 pontos de alcançar a média europeia.

Estando os portugueses mais confiantes, o consumo nacional registou neste período um crescimento de 2,9% em volume e um efeito-preço 3,8%, totalizando um aumento em valor de 6,7%, o mais elevado entre todos os países estudados, mesmo num ano tão dinâmico para toda a Europa.

“Depois de um período de crise, o clima económico vivido neste momento em Portugal é favorável, com um aumento do PIB e dos preços, também suportado pelo crescimento da atividade turística. Para além disso, a confiança dos consumidores portugueses cresceu significativamente, tendo atingido nos últimos trimestres valores nunca antes alcançados. Os consumidores portugueses acreditam que vão adquirir melhores condições profissionais e financeiras, o que é favorável à aquisição dos produtos que desejam e de que necessitam”, refere Gustavo Núñez, Managing Director Iberia.

Poupar é ainda uma prioridade no nosso país, na medida em que 47% dos consumidores portugueses optam por fazer poupanças com o dinheiro que lhes sobra após o pagamento das despesas essenciais. Na Europa, este valor chega aos 38%. Se, por um lado, o sentimento de confiança é transversal a toda a Europa, por outro lado as maiores preocupações divergem entre os países, estando, a um nível global, o terrorismo e a saúde no topo da lista.

Segundo Gustavo Núñez, “o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, assim como a saúde, são as principais preocupações dos consumidores portugueses, o que leva a que estejam disponíveis para pagar preços mais elevados por produtos associados à saúde ou à conveniência. A qualidade dos produtos e a experiência de compra são também drivers de consumo que os consumidores consideram benéficos”.

O quarto trimestre de 2017, que incluiu um Natal e Ano Novo bastante dinâmicos e significativos crescimentos em volume, indica uma tendência positiva para o futuro.

“Marcas e retalhistas terão de inovar e investir na criação de valor das categorias, com a oferta de produtos que poderão ter preços mais elevados, mas que ofereçam aos consumidores benefícios extra e tornem a sua vida mais fácil”, refere Gustavo Núñez.

O ano de 2017 foi muito positivo para toda a Europa, apresentando um crescimento de 4,2% em valor. As categorias mais dinâmicas foram as Bebidas (10,6% as não alcoólicas e 7% as alcoólicas). Os produtos de Mercearia (3,9%), Higiene do Lar (3,8%), Congelados (3,7%), Cuidado Pessoal (3,1%) e os Lacticínios (2,3%) também apresentaram crescimento.Seguindo a tendência na Europa, as Marcas da Distribuição apresentam em Portugal uma performance positiva, o que resultou do forte investimento por parte dos retalhistas.

Os supermercados continuam a ser o canal mais importante, estando os pequenos formatos a crescer acima da média. Esta tendência demonstra que o consumidor está cada vez mais atento ao driver conveniência e proximidade.


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L.Branca/PAE

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