A Walmart é o mais recente interveniente na chamada guerra do retalho inteligente que se vive na China. A multinacional norte-americana lançou um novo modelo de loja baseado em tecnologia.
Localizado em Shenzhen, possui 10% da dimensão de um ponto de venda standard da empresa, não ultrapassando os 1.200 metros quadrados, onde comercializa cerca de oito mil artigos. A loja utiliza um sistema de armazenamento de alta tecnologia que ajuda os colaboradores a localizar os produtos nos lineares e permite fazer entregas em menos de 30 minutos nos lares que se encontram a dois quilómetros. Os pagamentos podem ser feitos com o smartphone, através da plataforma WeChat Pay, propriedade da Tencent Holdings. “O retalho e os estilos de vida estão estreitamente relacionados”, explica Elliot Dickson, vice-presidente sénior e diretor de operações da divisão de hipermercados da Walmart China. “Apresentamos o novo Walmart Supermarket, para oferecer aos clientes uma experiência omnicanal melhorada, enraizada na sua própria comunidade”.
A maioria dos artigos que se podem comprar nesta loja está disponível na plataforma online JD Daojia, uma afiliada da JD.com, que registou um recorde de vendas no dia de abertura deste ponto de venda.
A Walmart irá diferenciar esta nova cadeia dos seus mais de 400 hipermercados na China através da nova submarca Walmart Huixuan. O objetivo é abrir mais cinco destas lojas até ao final do ano.
A nova aposta da Walmart vai posicionar-se num mercado onde concorrem novas cadeias como a Hema da Alibaba e 7Fresh da JD.com, assim como os conceitos YH e Super Species da Yonghui, um retalhista apoiado pela Tencent. Todos partilham como elementos comuns as pequenas dimensões, o foco nos frescos, as entregas ao domicílio gratuitas e a forte integração tecnológica.