Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Bens de grande consumo com a maior subida desde o início de 2012
2018-04-05

O valor gasto pelos consumidores europeus em produtos de grande consumo aumentou 4,4% no último trimestre de 2017, a maior subida desde o início de 2012, de acordo com os dados da Nielsen.

Este valor deve-se a um aumento de 1,8% no volume e de 2,6% nos preços face ao ano anterior. Os preços mais elevados justificam-se pela influência da inflação e pelo facto dos “shoppers” dos 21 países analisados estarem a optar por produtos mais caros. “Após vários anos difíceis, em 2017, observou-se um ambiente económico dinâmico na Europa, com a confiança do consumidor em valores positivos e níveis recorde em vários países”, afirma Olivier Deschamps, vice-presidente sénior de Retailer Services na Europa. “O que contribuiu para um bom ano para o retalho alimentar, particularmente impressionante considerando a propensão para a poupança dos ‘shoppers’, visível na procura pelos melhores negócios e pela preferência dos operadores de discount”.

De acordo com a Nielsen, uma das razões para este crescimento foi a performance das marcas locais acima da dos grandes “players” internacionais, que capitalizaram o ressurgimento pelo orgulho do que é endógeno, respondendo às preferências do consumidor e do retalho pelo premium, com foco nos aspetos da saúde e bem-estar, através de ingredientes orgânicos e “free from”. De facto, a saúde é uma das duas principais preocupações atuais dos europeus.

A maior subida face a 2016 foi registada na Turquia (16,8%), seguindo-se a Hungria (8,2%) e a Eslováquia (7,5%). Em contraste, a Suíça (1,6%), a Finlândia (1,759 e a Bélgica (1,8%) revelaram os crescimentos mais modestos. Espanha, com um aumento de 5,3%, teve o melhor desempenho dos cinco principais mercados da Europa Ocidental, seguindo-se o Reino Unido, com 4%, enquanto que a França cresceu 2,8%.

Apesar do Produto Interno Bruto estar a evoluir ligeiramente nas maiores economias da Zona Euro, o Fundo Monetário Internacional prevê um crescimento de 2%, o que, no entender de Olivier Deschamps, irá apoiar as vendas a retalho. “Duas áreas em particular a ter em conta são o e-commerce e a marca própria. Os retalhistas continuam a apostar nas suas marcas, atualizando as suas gamas e investindo em marketing para responder às necessidades dos consumidores relativamente a produtos de qualidade a preços competitivos”.


Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos