Foi a maior edição de sempre do QSP Summit, que reuniu mais de 1.700 decisores na Exponor, no Porto. O palco principal esteve cheio para ouvir conferencistas como o norte-americano Daniel Goleman, o pai da inteligência emocional, Steve Knight, professor adjunto no INSEAD e apresentador na BBC e no Discovery, Rob Goffee, professor emérito de Comportamento Organizacional na London Business School, Tamara McCleary, CEO da Thulium, ou Bonin Bough, apresentador do programa da CNBC Cleveland Hustles, entre muitos outros.
Sob o mote “The Challenge”, esta edição procurou pistas para os desafios que a gestão da comunicação e revolução digital levantam para gestores e decisores. Se, por um lado, nunca houve tanta informação disponível, por outro, o fluxo de informação é de tal forma elevado que coloca desafios sem precedentes em áreas críticas da gestão, como liderança e comunicação.
Rui Ribeiro, CEO da consultora QSP, que organiza o QSP Summit, refere que “os oradores deixaram pistas sobre a melhor forma de lidar com esta nova realidade. Muito mudou, mas o fator humano é decisivo, nomeadamente na forma como nos relacionamos com os outros. A tecnologia aproximou as pessoas para níveis nunca vistos, todos estamos à distância de um clique. As ciências, nomeadamente as neurociências, têm feito descobertas notáveis sobre a forma como o nosso cérebro funciona e uma das mais notáveis é que o podemos treinar para melhorar as nossas capacidades e a nossa relação com os outros, essencial para gestores e outros decisores. A inteligência emocional é muito mais eficaz na gestão que o tradicional QI, o quociente de inteligência, porque vai à base de tudo, a interação entre humanos. Por muito potencial que a inteligência artificial possa ter, a capacidade humana ainda vai ser decisiva durante muito tempo”.