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Aliança Portuguesa de Blockchain apresentada
2018-04-02

Foi apresentada a Aliança Portuguesa de Blockchain, que tem como principal objetivo o desenvolvimento de um ecossistema que reúne empresas, academia e entidades governamentais para dotar o sistema económico português de conhecimentos sólidos sobre Blockchain.

A CIONET, a maior comunidade de executivos de TI na Europa, com mais de sete mil decisores tecnológicos, apresentou a Aliança Portuguesa de Blockchain no Salão Nobre do IAPMEI, em Lisboa. Em conferência de imprensa, a CIONET Portugal e o IAPMEI deram a conhecer esta aliança que também inclui entidades como a Abreu Advogados, AICEP, AMA, Associação Portuguesa de Seguradores, BCSD, Católica Lisbon School of Business & Economics, EMEL, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Fidelidade, IBM, ISEG - Lisbon School of Economics & Management, Instituto Superior Técnico, IP Telecom, Porto Business School, REN, Universidade Lusófona e Vodafone.

De forma a levar a cabo esta iniciativa de promoção de conhecimento em torno da tecnologia Blockchain, a aliança levará a cabo várias ações de sensibilização e informação para a tecnologia, tais como um portal com “sandboxes”, onde será possível experimentar e desenvolver soluções baseadas em Blockchain.

Estudantes, startups e empresas vão ter ainda oportunidade de participar nos “challenges” propostos, que procuram responder a desafios de negócio reais de diversos sectores, e assistir aos roadshows académico e empresarial que irão passar por instituições de ensino superior e associações de empresas. Deste modo, será promovido o conhecimento sobre Blockchain, mas também os “challenges” lançados pela aliança.

Tendo em consideração o potencial transformador trazido pela tecnologia Blockchain, toda a economia pode ser impactada pela facilitação de pagamentos transfronteiriços, a gestão da identificação online, a criação de programas de fidelização de clientes, a utilização de “smart contracts”, a prevenção de fraudes, a facilitação do processamento de registos médicos, entre muitas outras possíveis aplicações.

O roadshow tem como principal objetivo dotar todos os interessados de conhecimentos sobre Blockchain para que possam conhecer os benefícios deste paradigma emergente. Novas formas de trabalhar com esta tecnologia ou mesmo implementar ou desenvolver soluções para aumentarem a competitividade do negócio são alguns dos objetivos que a aliança pretende responder através desta iniciativa.

As sessões, que vão estar disponíveis em diversos locais do país, pretendem abranger o tecido empresarial português e os estudantes do ensino superior. Deste modo, os atuais e futuros líderes empresariais podem preparar-se e especializar-se em Blockchain, uma tecnologia que vai muito além do que foi inicialmente pensado e que abre um novo mundo de possibilidades nos negócios. “O Blockchain promete ser a tecnologia do futuro e é de esperar que cada vez mais sectores adotem este paradigma. Vemos que cada vez mais empresas portuguesas estão a apostar nesta tecnologia e sabemos que há muitas outras que o querem fazer, mas que não sabem exatamente o que devem fazer. Esta aliança, que junta entidades notáveis de várias áreas de negócio, pretende responder a esse desafio e dotar o tecido empresarial português das capacidades necessárias para adotar a tecnologia Blockchain”, afirma Rui Serapicos, Managing Partner da CIONET Portugal.

O Blockchain é uma maneira transparente e descentralizada de registar listas de transações. As transações baseadas em Blockchain criam registos públicos rápidos, baratos e seguros, que podem ser usados para muitas tarefas de cariz financeiro e não financeiro, como o voto eletrónico ou provar a existência de um documento num dado momento. O Blockchain é particularmente adequado para situações em que é necessário conhecer e rastrear um registo de propriedade de um determinado ativo. Também pode ajudar a resolver o problema da pirataria de ativos digitais, ao mesmo tempo que os media digitais podem legitimar, vender, herdar e entregar livros em segunda mão, vinil, entre outros. Este paradigma emergente também apresenta oportunidades em todos os tipos de serviços públicos, como pagamentos de saúde e bem-estar.

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L.Branca/PAE

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