A La Redoute prevê a abertura de uma ou várias lojas físicas na Bélgica e na Suíça nos próximos anos, revelou Sandrine Guichard, diretora de Casa & Decoração, Retalho e B2B da La Redoute, numa entrevista à revista Gondola.
Nascida em 1837 como uma empresa de tecelagem, a La Redoute lançou-se nas vendas à distância por catálogo em 1928. A empresa francesa fez a sua primeira viragem digital em 1998, com o início das vendas online. Em 2014, procedeu a um reposicionamento estratégico, centrando-se no digital, o que lhe permitiu ser um dos líderes do comércio eletrónico em França. Em setembro de 2017, o grupo Galeries Lafayette adquiriu 51% do seu capital, com a intenção de, a prazo, vir a deter 100%. “As perspetivas abertas por esta aproximação vão permitir-nos novos desenvolvimentos em França e a nível internacional, com o objetivo de atingir mil milhões de euros de faturação em 2021”, indicam Nathalie Balla e Eric Courteille, copresidentes da La Redoute.
As ambições internacionais começarão a materializar-se com a abertura de lojas físicas naqueles dois mercados nos próximos anos. De acordo com Sandrine Guichard, a Bélgica oferece um potencial para várias lojas, em Bruxelas e em Anvers.
A La Redoute já possui lojas físicas em França, onde abriu o primeiro espaço em 2015 e, entretanto, cresceu para 11. São, especificamente, quatro lojas La Redoute Intérieurs e sete AM.PM. Até ao verão, estas duas cadeias vão ganhar, no seu conjunto, mais três pontos de venda. O objetivo é contribuir para a notoriedade das marcas e permitir aos clientes ver e tocar nos produtos.