Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Lisboa sobe 5 posições na lista das cidades com melhor qualidade de vida
2018-03-29

A capital portuguesa encontra-se na 38.ª posição entre as cidades com melhor qualidade de vida, acima de cidades como Paris, Londres, Milão, Madrid e Nova Iorque.

Apesar da volatilidade económica na Europa, devido às incertezas em torno do Brexit, e da instabilidade política na região em geral, muitas das cidades europeias continuam a oferecer as melhores condições de qualidade de vida e continuam a ser destinos muito atrativos para expatriados, de acordo com a 20.ª edição do estudo anual "Quality of Living" da Mercer.

Por seu turno, as cidades das economias emergentes, apesar da instabilidade económica e política, estão a conseguir aproximar-se das cidades com melhores classificações, através do elevado investimento em infraestruturas, espaços de entretenimento e habitação. Desta forma, estas cidades procuram reforçar o seu posicionamento para atrair talento e captar projetos de investimento de empresas multinacionais.

A cidade de Viena, na Áustria, lidera o ranking pelo nono ano consecutivo, seguida por Zurique (2.º lugar), Auckland e Munique, ambas em terceiro lugar. Vancouver completa o top das cinco melhores cidades, apresentando-se como a cidade norte-americana melhor posicionada no ranking. Singapura (25.º lugar) e Montevideu (77.º lugar) são as cidades melhor classificadas na Ásia e América Latina, respetivamente. “Com o aumento da globalização e as alterações demográficas da força de trabalho, atrair e reter pessoas é um dos principais desafios para as empresas nos próximos cinco anos”, refere Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal. “Isto é tanto mais verdade se pensarmos que estamos a assistir a um fenómeno em que a força de trabalho é cada vez mais díspar, móvel, fortemente exposta ao digital e com necessidades e aspirações muito diferentes no que se refere à carreira, estilo de vida e, finalmente, onde e como quer trabalhar. É fundamental que as empresas considerem estes fatores na sua proposta de valor, quer para os seus colaboradores locais, como para os expatriados”, acrescenta o responsável.

O estudo da Mercer é realizado anualmente para que empresas multinacionais e outras organizações sejam competitivas na compensação dos seus colaboradores de uma forma justa sempre que os destacam para o estrangeiro em trabalho. Além das informações que facultam, os estudos “Quality of Living” da Mercer fornecem recomendações para mais de 450 cidades em todo o mundo. O ranking deste ano inclui 231 dessas cidades.

A Mercer disponibiliza ainda um ranking em separado sobre as condições de saneamento das cidades, que analisa as infraestruturas relacionadas com a remoção de resíduos e esgotos, níveis de doenças infeciosas, poluição do ar, fornecimento e qualidade de água. Trata-se de aspetos importantes para a atratividade de uma cidade, tanto ao nível do talento, como para o investimento direto estrangeiro das empresas. Honolulu lidera o ranking do saneamento das cidades, seguida por Helsínquia e Otava, ambas em segundo lugar. Nas piores posições encontram-se Dhaka (230.º lugar) e Port-Au-Prince (231.º lugar). “O sucesso de um processo de mobilidade internacional depende muito do bem-estar pessoal e profissional do expatriado, assim como da sua família,” comenta Tiago Borges, responsável pela área de Rewards da Mercer Portugal. “Além de ser um obstáculo significativo para a atratividade de talento e empresas numa cidade, a fraca qualidade de vida pode afetar consideravelmente o estilo de vida de um expatriado. As gerações mais jovens, especialmente os Millennials, na maioria das vezes depositam grandes expectativas nas oportunidades de estilo de vida, lazer e entretenimento. As empresas que enviam expatriados têm de ter informação completa das condições do país de destino, a fim de compensarem adequadamente os seus colaboradores por possíveis reduções nos padrões de vida habituais. De igual forma, as organizações que consideram abrir escritórios numa nova localização devem fazer uma avaliação a curto, médio e longo prazo das infraestruturas da cidade. A globalização está a desafiar as próprias cidades a inovar e tornarem-se competitivas de forma a atrair pessoas e investimentos – a chave para o futuro de uma cidade”, acrescenta Tiago Borges.

Viena continua a ser a cidade com melhor qualidade de vida na Europa e a nível global, fornecendo a residentes e expatriados um elevado nível de segurança, transportes públicos bem estruturados, bem como uma grande variedade de instalações culturais e de entretenimento. Munique, na Alemanha, subiu para a terceira posição, uma vez que ao longo do tempo a cidade tem realizado um esforço concertado para atrair talento e empresas, investindo continuamente em infraestruturas de alta tecnologia e promovendo as suas instalações culturais. Como resultado do ataque terrorista em Estocolmo (23.º lugar), a cidade caiu três lugares na tabela, enquanto Oslo (25.º lugar) e Lisboa (38.º lugar) subiram a sua classificação seis e cinco posições, respetivamente. Londres permanece mais abaixo na lista, devido a questões persistentes que se prendem com o congestionamento de tráfego e a poluição do ar, caindo uma posição para o 41.º lugar.

A variação sofrida por Lisboa foi motivada pela melhoria na classificação da categoria associada ao crime na cidade. Com esta subida, a capital portuguesa conseguiu ultrapassar cidades como Paris (39.º lugar), Londres (41.º lugar), Milão (42.º lugar) e Barcelona (43º. Lugar) e manter-se acima de cidades como Madrid (49.º lugar) e Nova Iorque (45.º lugar). Relativamente ao nível do saneamento, Lisboa encontra-se em 59º lugar, acima de cidades como Barcelona (61.º), Londres (67.º) e Roma (77.º).

Banco de imagens

Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos