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A era do superconsumer sapiens
2018-03-01

Superconsumer sapiens. É este o termo usado pela Nielsen para definir o comprador atual. De acordo com a consultora, o sector do grande consumo está a enfrentar novas tendências, que se materializam nas cestas de compra. A sociedade está cada vez mais envelhecida e os lares mais pequenos - em Espanha, um em cada quatro lares são unipessoais -, o que potencia o aparecimento de nichos de mercado que o sector pode aproveitar.

O cliente torna-se, assim, crescentemente exigente, informado e interessado pelos temas da saúde e poupança. Um superconsumer sapiens, como o definiu Gustavo Núñez, diretor geral da Nielsen Espanha. “O consumidor é um especialista em artes marciais. A massa salarial é 8% abaixo da registada em 2008 e, não obstante, o grande consumo continua a crescer”, afirmou na apresentação do estudo Nielsen 360.

Este novo consumidor destaca fatores como a saúde, sustentabilidade, inovação, qualidade e experiência de compra. De facto, 60% dos lares espanhóis esforçam-se por fazer uma compra saudável diária, enquanto 46% procura produtos que respeitem o meio ambiente, sobretudo os jovens. 57% dos consumidores preocupam-se com a qualidade e, nesse sentido, estão dispostos a pagar mais por este tipo de produtos.

O estudo revela que os produtos e segmentos mais dinâmicos, que em conjunto crescem 13% em valor e representam 27% das vendas de produtos de grande consumo, respondem às necessidades de um comprador que procura saúde, conveniência, poupança e qualidade acessível. As cestas de compra estão mais saudáveis, com produtos com menos sal e açúcar, e mostram alternativas vegetais como o tofu e o sumo de laranja recém-espremido. Mas também produtos locais, de modo a apoiar a economia das comunidades envolventes.

Face às subidas de preço, procuram-se alternativas mais baratas, como o óleo de girassol, para contrapor o encarecimento do azeite, e o peixe congelado, mais acessível que o fresco. O mix de comodidade inclui refeições prontas ou café em cápsulas e soluções para quem vive sozinho ou casais sem filhos. Produtos em formatos reduzidos e adaptados à nova tipologia de lares, que ocupam pouco espaço, porque as cozinhas são cada vez menos despensas.

Não obstante, e porque o emocional também vende, cresce a presença de produtos premium, como os vinhos DOC, cervejas especiais, águas tónicas, presuntos ou sushi.


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L.Branca/PAE

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