No ano passado, a China contava com 731 milhões de utilizadores de Internet, numa subida de 43 milhões em 12 meses. Este valor é perto do equivalente à população europeia.
Mais de 53% dos 1,37 mil milhões de chineses estão ligados à rede graças à rápida difusão dos smartphones. Mas esta taxa ainda é inferior à observada na Europa, devido à menor penetração destes equipamentos nas zonas rurais.
O grande crescimento do número de internautas na China é um desafio para o Governo local, que procura controlar as mensagens difundidas. O acesso a muitos sites estrangeiros ainda é proibido, casos dos motores de busca como o Google, de redes sociais como o Facebook e o Twitter e de jornais online.
Esta vontade de controlo não impede, contudo, o Governo de encorajar a utilização da Internet e das novas tecnologias. O comércio eletrónico está na agenda das autoridades de Pequim e a conquistar cada vez mais entusiastas entre a imensa base de consumidores chineses, graças aos esforços de empresas como a Alibaba. O número de chineses que compraram online aumentou mais de um terço no ano passado (469 milhões de internautas).