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Insolvências decrescem em abril mas acumulado supera 2016
2017-05-18

Em abril, registou-se uma diminuição das insolvências, com um total de 481 empresas insolventes, menos 26,2% que em igual período do ano anterior (menos 171 empresas), diz a Crédito y Caución.

No entanto, o valor acumulado nos primeiros quatro meses de 2017 apresenta-se superior, tanto ao período homólogo de 2015 (mais 5,4% em 2017) como de 2016 (mais 1,7%).

Até abril, verificou-se um total absoluto 1.442 declarações de insolvência, mais 326 do que em abril de 2016 (29,2%), o que resulta no aumento total das insolvências (mais 44 relativamente a 2016). Quanto aos restantes tipos de ações, estes decresceram. As declarações a insolvência requeridas (DIR) diminuíram em 158 (menos 22,3%), enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas (DIA) registaram uma diminuição em 129 (menos 19%) relativamente ao mesmo período de 2016.

O aumento mais significativo de insolvências foi em Lisboa, ao passarem de 623 para 765 empresas, mais 142 do que em 2016 (acréscimo de 22,8%). O Porto também apresentou um valor elevado (527 empresas), no entanto, diminuíram em 8,3% face a 2016. Beja e Castelo Branco apresentaram decréscimos significativos, com 57,9% e 24,4%, respetivamente. Os distritos que revelaram aumentos mais notórios são a Madeira e Bragança, com um aumento de 26,7% e 25%, respetivamente, no número de empresas insolventes no comparativo com o ano anterior.

Em termos sectoriais, registaram-se decréscimos de insolvências na agricultura, caça e pesca, no comércio a retalho, na construção e obras públicas, na eletricidade, gás e água, na indústria extrativa e transformadora, nas telecomunicações e, por fim, no sector de transportes. Estes decréscimos são mais significativos na indústria extrativa (diminuição de 33,3%) e na eletricidade, gás e água (decréscimo de 27,3%).

O aumento mais notório de insolvências foi nos serviços (aumento de 13,7%) e na hotelaria e restauração (acréscimo de 8,7%).

Em abril, passou-se de 3.151 constituições em 2016 para 2.819 em 2017, menos 332 empresas em termos homólogos (diminuição de 10,5%). Em termos acumulados, verifica-se um acréscimo de 4,4% face ao mesmo período do ano passado, com mais 632 empresas constituídas.

O número de constituições evidenciou-se em Aveiro, Faro, Setúbal e Braga, tendo-se destacado os dois últimos, com acréscimos de 6,8% e 7,5%, respetivamente. Não se verificaram descidas significativas, tendo a maioria dos distritos mantido o peso das constituições.


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L.Branca/PAE

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