á se completaram os 20 anos desde a abertura de capital da Amazon. No dia 15 de maio de 1997, foi listada na Nasdaq EUA, com um valor estimado de 660 milhões de dólares. Duas décadas mais tarde, a capitalização de mercado da Amazon é de cerca de 460.000 milhões de dólares, atrás apenas de empresas de tecnologia como a Apple, Alphabet (Google) ou Microsoft.
Os cálculos são simples. O investidor que apostou 100 dólares em 1997, hoje terá um retorno de 50.000 dólares. A escala de valor da Amazon tem difícil comparação entre as grandes cotadas do mundo, incluindo as tecnológicas que não fizeram nada senão crescer nos últimos anos. O Facebook, que estreou no mercado de valores em 2012, quintuplicou o seu valor nesse tempo. Por seu turno, a Alphabet, que veio a público há mais de dez anos, no verão de 2004, cresceu 32 vezes mais.
A evolução da Amazon nestas duas décadas também reflete como mudou a indústria de retalho. Quando o grupo de Bezos deu os seus primeiros passos, a Walmart dominava o comércio norte-americano e, em parte, mundial. Hoje, apesar da receita corrente dos hipermercados ainda superar em muito a da Amazon, o seu valor em bolsa é metade do da tecnológica.
Como não poderia ser de outra forma, a progressão dos títulos Amazon tem tido paralelo no aumento da fortuna de Jeff Bezos, fundador e principal acionista do grupo. Segundo as estimativas da Forbes, a fortuna do empreendedor atinge 81.700 milhões de dólares, atrás apenas de Bill Gates e Warren Buffett.