A Phone House reabriu a loja do Seixal, localizado no centro comercial Rio Sul, com um novo conceito que se apresenta inovador e mais próximo do consumidor. Uma nova visão do negócio por parte da Phone House que quer implementar este conceito em 20 lojas até final do ano. Alexandre Silva, administrador da Phone House para a área do retalho, explica os detalhes desta aposta.
Grande Consumo - A que se deve a aposta neste novo conceito por parte da Phone House?
Alexandre Silva - A Phone House distingue-se pelo atendimento dedicado e especializado a cada cliente - temos a maior e melhor equipa de assistentes no mercado multimarca de telecomunicações - o nosso novo conceito reflete maior proximidade, experimentação e demonstração de produtos e serviços, mais comodidade e espaços mais acolhedores, que se traduzirá num ainda melhor serviço e atendimento aos nossos clientes.
GC - Em que difere face ao anterior?
AS - Este novo conceito iniciou-se no final de 2016 no Norte Shopping, centra-se na proximidade com os clientes e numa maior capacidade de demonstração e experimentação.GC - Será uma visão que se estenderá às restantes lojas Phone House?AD - Sim, no entanto, estamos a aprofundar o estudo de tendências que encomendamos a consultores e daí poderá resultar a necessidade de alguns ajustes ao conceito atual (aliás o retalho moderno tem vindo a demonstrar uma grande dinâmica com evoluções permanentes dos conceitos, algumas disruptivas, que podemos incorporar).
GC - Qual foi o investimento feito nesta reabertura de loja?
AS - Sem considerar as iniciativas de reabertura e divulgação da loja, o investimento foi aproximado a €1.500/m2, dada a qualidade dos materiais utilizados e todo o conceito desenvolvido.
GC - Planeiam alargar o parque de lojas atualmente detido?
AS - Estamos sempre à procura de espaços que tenham interesse para o desenvolvimento da nossa atividade e estarmos convictos de que, com a recuperação progressiva da atividade de promoção imobiliária, certamente aparecerão novas oportunidades. Temos também, em fase final, o estudo de lançamento de novas marcas e brevemente poderemos ter novidades nesse âmbito. O nosso projeto de franchising também tem vindo a evoluir de forma sustentada e será um dos eixos de desenvolvimento e alargamento de lojas da marca.
GC - As lojas especializadas em telemóveis são um conceito ainda adequado aos tempos modernos? Este conceito de negócio tem ainda espaço em Portugal?
AS - Os “smartphones” são a família da electrónica de consumo com melhores taxas de crescimento e a Phone House está bem posicionada para proporcionar as melhores soluções aos clientes, quer em termos de terminais móveis quer em termos dos serviços associados nesta era de progressiva digitalização da nossa vida profissional e pessoal. Esta tendência de digitalização continuará a acentuar-se e será muito suportada nos “smartphones”. Talvez a designação “telemóvel”, que mantemos por comodidade venha a ser substituída no futuro próximo…
GC - O que seria um bom exercício de 2017 para a Phone House?
AS - O nosso objetivo é bem claro: queremos ser os líderes do segmento de mercado dos “smartphones” e serviços associados em Portugal, reconhecidos como o ESPECIALISTA, mantendo sempre o elevado índice de satisfação dos nossos clientes.
Esta entrevista foi publicada na edição online do nosso parceiro Grande Consumo.