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Vendas em promoção voltam a crescer em 2016
2017-04-17

O sector do retalho (alimentar e não alimentar) registou um desempenho positivo em 2016, com um crescimento de 3% face a 2015, atingindo os 19.522 milhões de euros de volume de vendas, revelam os dados do Barómetro de Vendas da APED – Associação Portuguesas de Empresas de Distribuição.

O maior contributo para este crescimento foi dado pelo retalho alimentar, que atingiu um aumento de 3,6% do volume de vendas, com as categorias Perecíveis e Congelados a destacarem-se com uma subida de 7,9% e de 5%, respetivamente.

Positivo foi também o desempenho da categoria Lacticínios que, depois de vários meses em queda, registou um crescimento de 0,1% face ao ano transacto. “Há quatro anos que a categoria não crescia”, afirma a diretora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais. Em contraponto, Bazar Ligeiro foi a categoria com maior quebra (-0,3%), que é “afeto à sazonalidade de produtos oferecidos”.

De acordo com os dados do Barómetro de Vendas da APED, o retalho não alimentar assinalou também um aumento de 2,1% do volume de vendas. Neste segmento, o mercado de linha branca foi o que mais cresceu com uma subida de 6,9%, sendo que a maior quebra foi registada na categoria fotografia, com uma diminuição da faturação de 11,6%. Refere a diretora-geral da APED, que este segmento “apresenta pela primeira vez um crescimento ais expressivo”, especialmente tendo em conta que “engloba categorias que foram as mais afetadas no período de crise”.

O Barómetro indica ainda um crescimento das vendas com promoção que passaram dos 41,9%, em 2015, para os 44,8%, em 2016, confirmando que o consumidor português continua a procurar bens com a melhor relação qualidade-preço. “A atividade promocional continua muito intensa”, afirma a diretora-geral, com as promoções a continuarem a ser uma alavanca importante para a venda.

Os dados avançados pela APED registam ainda uma diminuição da quota de mercado da marca própria da distribuição com uma quebra de 0,5 pontos percentuais.

No que respeita aos canais de distribuição, foi registada uma subida de 0,5 e 0,2 pontos percentuais nos discounters e hipers, respetivamente.

"Os resultados do sector revelam índices de crescimento favoráveis em linha com o clima económico do país e a confiança do consumidor. Contudo, é importante realçar que ainda assim a economia está sujeita a alguma volatilidade e, por isso, iremos continuar a estar atentos a todas as alterações que possam vir a ter impacto no consumo e na vida das empresas”, refere Ana Isabel Trigo Morais.

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L.Branca/PAE

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