O crescimento das vendas do Carrefour desacelerou no quarto trimestre, refletindo o desempenho mais fraco do mercado francês, onde os hipermercados se ressentiram do ambiente económico difícil.
No Brasil, o segundo maior mercado para o Carrefour, o negócio mostrou a sua resistência, apesar da desaceleração da economia, enquanto as vendas na Europa, designadamente em Espanha, revelaram um crescimento sólido. Na China, onde o Carrefour está a reestruturar as operações, as vendas caíram 5,4% no terceiro trimestre.
Pierre-Jean Sivignon, diretor executivo do Carrefour, disse que o lucro operacional em 2016 ficou muito próximo da expectativa de 2,39 mil milhões de euros, numa queda de 2,2% face a 2015.
No quarto trimestre, as vendas atingiram os 23.366 mil milhões de euros. Excluindo o combustível, o efeito das divisas e do calendário, as vendas cresceram 2,9% em termos homólogos, mas caíram 3,2% face ao terceiro trimestre.
Apesar da desaceleração no quarto trimestre, o Carrefour atingiu o seu quinto ano consecutivo de crescimento das vendas. O retalhista, que faz 73% das suas vendas na Europa, está a levar a cabo uma estratégia de recuperação focada no preço e redução de custos, a par da expansão das lojas de conveniência e renovação da rede de hipermercados.