Desde que apresentou em outubro os resultados do terceiro trimestre, várias empresas de investimento diminuíram o seu otimismo face ao DIA. A maioria considera que as margens do grupo de supermercados são "insustentáveis" pelo fraco crescimento das vendas.

"As vendas comparáveis ​​na Península Ibérica têm mostrado uma tendência muito negativa nos últimos dois anos, mais baixa do que concorrentes como a Mercadona, o Carrefour e o Lidl, o que contrasta com o comportamento das margens, que permanecem em níveis muito elevados, algo que consideramos insustentável", declaram os especialistas da JP Morgan.

Estes especialistas esperam que o DIA conclua o exercício de 2016 com uma margem líquida mais elevada que as outras empresas cotadas do sector. As estimativas indicam que por cada 100 euros de receitas, 2,4 euros são convertidos em lucro, o que compara, por exemplo, com os 1,5 euros no Carrefour.

As empresas de investimento acreditam que o lucro líquido do DIA irá baixar cerca de 20%, nos próximos dois anos, enquanto que o do Carrefour vai crescer 35%, em linha com o resto do sector.