A Confederação dos Serviços de Portugal (CSP) considera que o sector terciário é o mais penalizado com o recente adicional ao IMI proposto no Orçamento do Estado para 2017.
Todos os subsetcores, com exceção dos imóveis vocacionados para o turismo, serão abrangidos por esta medida fiscal, afetando, no entender da CSP, a estrutura de custos e os incentivos ao investimento de um vasto número de operadores económicos do sector terciário.
Com efeito, a medida incidirá em áreas tão diversificadas como centros comerciais, telecomunicações, distribuição, comércio grossista e eletrónico, saúde, transportes expresso, comunicação comercial, consultadoria empresarial, tecnologias de informação, segurança privada e estudos de mercado.
Jorge Jordão, presidente da CSP, considera este novo imposto “discriminatório e desincentivador do investimento de que tanto necessitamos para relançar a economia do nosso país. Confiamos que, em sede parlamentar, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado, este assunto seja amplamente debatido. A criação deste novo imposto sobre o património imobiliário vem verdadeiramente ao arrepio de um ambiente atrativo para o investimento, gerador de emprego e de crescimento económico”.