Bernardo Caprotti, cofundador dos supermercados italianos Esselunga, ordenou, em testamento, que a cadeia nunca se associe à Mercadona.
O empresário, que faleceu na semana passada aos 90 anos, deixou 70% do grupo à sua segunda esposa e filha e os restantes 30% aos dois filhos do primeiro casamento. No texto, detalha ainda instruções sobre o futuro da empresa que, “em caso de melhoria do contexto sombrio de Itália, seria necessário encontrar um sócio internacional. A Ahold seria ideal, a Mercadona nem por isso”.
Nos últimos meses, Bernardo Caprotti tinha iniciado negociações com fundos de capital privado para vender o grupo por seis mil milhões de euros, avança a Reuters. Criada em 1957, a Esselunga é a quarta cadeia de supermercados italiana, com uma faturação de 7.300 milhões de euros anuais.