As pessoas nascidas entre 1980 e 2000 são as que mais compram bens alimentares online, segundo um estudo da Mintel.
De acordo com a consultora, a venda online de alimentos na Europa ainda está numa fase inicial, mas a experimentar um grande crescimento entre os consumidores mais jovens, por vários motivos, desde a comodidade e rapidez até à poupança económica. O estudo da Mintel apurou que quase metade dos alemães (45%) entre os 16 e os 24 anos compraram online no site de uma cadeia retalhista nos últimos seis meses, em comparação com os 31% da população alemã em geral. Esta tendência também se observa noutros países europeus, como Espanha, onde 46% dos consumidores do mesmo segmento comprou online e 44% na Polónia.
Evitar o stress e os inconvenientes das compras em lojas físicas, como as filas, ter de carregar os sacos e o tempo despendido são os principais atrativos da compra de alimentos online. 34% dos alemães, 33% dos italianos, 29% dos francesas e dos polacos e 27% dos espanhóis consideram que necessitam de muito menos tempo para comprar numa loja online do que numa loja física, pelo que preferem aquela opção.
Mas há quem manifeste ter dúvidas sobre a qualidade e frescura dos produtos. Assim o expressaram 51% dos polacos e 50% dos alemães desta geração. A mesma preocupação move 41% dos espanhóis, 39% dos italianos e 30% dos franceses. Além disso, não poder ser eles próprios a selecionar os produtos é algo que os inibe na hora de comprar, manifestado por 62% dos espanhóis, 49% dos italianos, 48% dos polacos e 41% dos alemães da geração Millennial.