Luis Osuna, presidente e CEO da Covirán, foi reconhecido com o prémio máximo de Empresário do Ano pela Câmara de Comércio Luso-Espanhola.
O prémio foi entregue esta terça-feira, dia 27 de setembro, pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, num ato assistido pelos principais empresários portugueses e representantes das várias esferas do país. “É um orgulho, para mim pessoalmente e para todos os membros do Grupo Covirán, receber este prémio, porque mostra um reconhecimento do esforço da nossa companhia e, sobretudo, um reconhecimento do nosso compromisso com o sócio em Portugal. A Covirán reconhece que neste país ainda há muito a fazer pelos seus sócios e clientes e este prémio não faz mais que reafirmar o nosso vínculo com a sociedade portuguesa”, manifestou o presidente e CEO do Grupo Covirán.
Luis Osuna recebeu este galardão como reconhecimento da sua trajetória e percurso da Covirán, tanto em Espanha como em Portugal. A aposta do grupo por Portugal, que remonta a mais de cinco anos, levou-o a investir em três plataformas logísticas com uma superfície total de 43.172 metros quadrados, uma na zona norte (Aveiro), outra no sul do país (Algoz) e a última em Sintra, que acolhe a sua sede administrativa.
A Covirán ocupa a terceira posição no ranking português por número de estabelecimentos, com 327 negócios aderentes, e o segundo em Espanha. Entre ambos os países, soma mais de 3.270 supermercados. No plano social, converteu-se numa aposta para os retalhistas independentes portugueses, que nos últimos anos viram desaparecer as principais cooperativas do país.
No fecho do exercício de 2015, a cooperativa alcançou os 1.215 milhões de euros de vendas brutas sob a insígnia, dos quais, 101 milhões pertencem a Portugal. O volume de negócio do grupo superou 4% em relação ao ano anterior, percentagem que se eleva a 7% em termos de unidades.
Outro dado a destacar é o emprego, uma vez que supera os 14.580 postos de trabalho no total do grupo, somando ao emprego criado pelos supermercados. Em Portugal, esta cifra ascende a 1.700 pessoas, com um incremento constante à medida que se produzem novas aberturas de supermercados.
Em ambos os países, a cooperativa e os seus sócios superaram o investimento do ano passado, ultrapassando os 21 milhões de euros. Durante os últimos sete anos, coincidindo com a etapa mais difícil da crise, o esforço investidor da marca superou os 172 milhões de euros.