O gabinete anti-fraude britânico (SFO) acusou três ex-executivos da Tesco de fraude, no valor de 263 milhões de libras (310,7 milhões de euros), pelo “buraco” deixado na empresa há dois anos.
Chris Bush, responsável por lojas, Carl Rogberg, de finanças, e John Scouler, de alimentação, foram acusados de abuso de posição e de falsificar contas, o que poderá acarretar penas entre sete e 10 anos de prisão. Os três foram despedidos em novembro de 2014, quando se descobriu que tinham inflacionado os lucros da empresa.
Este escândalo contabilístico valeu à Tesco a pior crise da sua história, com uma queda em bolsa de 1.600 milhões de libras (1.890 milhões de euros) em poucas horas.
Após o anúncio do SFO, a Tesco emitiu, há dois dias, uma declaração onde afirma que "continua a cooperar com a investigação, embora tratando-se de uma questão legal, não podemos dar mais detalhes". A empresa acrescenta que "nos últimos dois anos, temos realizado um amplo programa de mudança".