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Vendas com promoção crescem para os 44,8% no primeiro semestre
2016-09-13

As vendas com promoção aumentaram em Portugal, passando dos 39,7% registados no primeiro semestre de 2015 para os 44,8% dos primeiros seis meses deste ano. Dados do Barómetro de Vendas da APED – Associação Portuguesas de Empresas de Distribuição, apresentado esta terça-feira, dia 13 de setembro.

A diretora geral da APED considera que este aumento confirma que os portugueses “continuam a dar muita atenção à procura de bens com a melhor relação preço-qualidade”. O crescimento intenso na atividade promocional “evidencia a dinâmica promocional que existe entre as várias operadoras e a preferência do consumidor por promoções”.

No primeiro semestre, o retalho alimentar e não alimentar mostrou uma evolução positiva, com um crescimento de 1,8% face ao período homólogo. Segundo dados do Barómetro de Vendas da APED – Associação Portuguesas de Empresas de Distribuição, o sector atingiu os 8.594 milhões de euros no volume de vendas.

O crescimento no primeiro semestre deveu-se ao comportamento do retalho alimentar, que registou um aumento do volume de vendas de 3,5%, com as categorias de perecíveis e bazar ligeiro a destacarem-se, com um crescimento de 9,8% e de 6%, respetivamente. A diretora geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, considera que o aumento do consumo de perecíveis é consequência de “alterações do comportamento e preocupações com saúde e alimentação saudável. Produtos aliados à preocupação com saúde e bem-estar, como leite de soja, arroz integral, pão integral, entre outros, têm vindo a crescer em consumo”. No entanto, a categoria dos lacticínios registou um desempenho negativo com uma quebra de 2,4%, face ao semestre homólogo.

Ana Isabel Trigo Morais,considera ainda que, em termos globais, os dados do Barómetro “são favoráveis para a economia portuguesa e revelam sinais positivos por parte do consumidor.” Contudo, a associação mantêm-se atenta a indicadores que a levam a ser prudente quanto ao segundo semestre. De acordo com a associação, o consumidor tem-se mostrado “muito oscilante e volátil, denotando-se mudanças repentinas no índice de confiança”.

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L.Branca/PAE

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