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Lucros da Jerónimo Martins crescem 15% para os 172 milhões de euros
2016-08-05

Os lucros da Jerónimo Martins cresceram 15%, no primeiro semestre, para os 172 milhões de euros.

Segundo o grupo, “numa envolvente marcada por elevada intensidade promocional e deflação alimentar, tanto na Polónia como em Portugal, o foco nas vendas, a excelência operacional e a gestão eficiente dos custos permitiram o crescimento dos principais indicadores de desempenho no primeiro semestre do ano face ao período homólogo”.

As vendas aumentaram 5%, para os sete milhões de euros. O investimento ascendeu a 180 milhões de euros, com a dívida líquida a cifrar-se nos 274 milhões de euros e o "gearing" nos 17,6%, após o pagamento, em maio, de 166,5 milhões de euros de dividendos. "O desempenho no primeiro semestre de 2016 reflete o nosso foco no crescimento de vendas e o nosso compromisso com a eficiência de custos num contexto de deflação alimentar. Na Polónia, a competitividade reforçada da Biedronka tem permitido à cadeia maximizar os benefícios resultantes de um ambiente estimulante do consumo. Em Portugal, o Pingo Doce e o Recheio continuaram a aumentar as respetivas quotas de mercado numa envolvente altamente competitiva e de desaceleração do consumo. Na Colômbia, a Ara registou um desempenho em linha com o planeado e prepara-se agora para entrar na sua terceira região de operações, bem como para acelerar a expansão no mercado. Os resultados do semestre confirmam a nossa confiança na capacidade das insígnias superarem desafios nos mercados em que operam e atingirem as metas a que se propuseram para este ano", comenta Pedro Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração e administrador-delegado da Jerónimo Martins.

Na Biedronka, as vendas cresceram 10% em moeda local, contribuindo para 67% das receitas totais do grupo.

Já o Pingo Doce manteve, no primeiro semestre, a dinâmica comercial e de comunicação com o consumidor, publicando 99 folhetos. “A comunicação aliada à melhoria da experiência de compra resultante das remodelações que têm vindo a ser realizadas, permitiu o crescimento de vendas e o reforço da quota de mercado”, diz o grupo, apoiando-se em dados Nielsen. As vendas do Pingo Doce cresceram 4%, representando 24% das receitas totais. A marca própria representou 34,5% das vendas da companhia, excluindo perecíveis especializados. No primeiro semestre, foram lançadas 136 novas referências de marca própria e os vinhos Pingo Doce conquistaram 17 medalhas em concursos internacionais, nomeadamente no prestigiado “Concour Mondial de Bruxelles”.

Por sua vez, o Recheio Cash&Carry teve um sólido desempenho de vendas (mais 3,6%) no primeiro semestre do ano. As gamas de marca própria, que representam cerca de 21% (excluindo perecíveis especializados) das suas vendas totais, são um eixo estratégico de atuação e desenvolvimento, tendo sido lançados, no período, 48 novos produtos.

Nos primeiros seis meses do ano, as vendas da Ara, na Colômbia, atingiram os 102 milhões de euros. Nas duas regiões em que opera – Eixo Cafeeiro e Costa do Caribe – conta já com 161 lojas, 11 das quais inauguradas entre abril e junho. A entrada na terceira região – Bogotá – está prevista para o segundo semestre, resultando numa aceleração do ritmo de aberturas de loja até ao final do ano. Num mercado em que o comércio tradicional ainda representa cerca de 80% do sector do retalho e a distribuição moderna é altamente concorrencial, a Ara tem apostado no desenvolvimento de promoções fortes, sorteando motas e carros e oferecendo cabazes de produtos. O sucesso da marca própria, que já representa mais de um terço das vendas totais, tem sido também um eixo de diferenciação da companhia, num mercado onde a penetração da marca própria é ainda baixa. No primeiro semestre, foram lançados 54 novos produtos.

Na Polónia, a Hebe terminou o semestre com 135 lojas e as vendas a ascenderem aos 55 milhões de euros. Com mais de 1,6 milhões de cartões de fidelização e uma forte presença online, a Hebe conta com 288 mil fãs no Facebook e o seu website tem cerca de 290 mil visitas por mês.


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L.Branca/PAE

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