O investimento no folheto publicitário cresceu 3,9% em Portugal nos últimos cinco anos, segundo o estudo da European Letterbox Marketing Association (ELMA), organização europeia líder na distribuição de publicidade em caixa de correio que, em Portugal, tem como parceira a empresa Mediapost Portugal.
“Nos últimos cinco anos experienciámos evoluções, sem precedentes, no marketing, com a proliferação de canais e a fragmentação das audiências. O folheto publicitário é utilizado há diversos anos e temos testado a sua eficácia enquanto ferramenta para os retalhistas direcionarem as suas campanhas promocionais. Acima de 60% dos consumidores continua a preferir este canal para o acesso a este tipo de informação”, afirma Mark Davies, presidente da ELMA.
Esta pesquisa, desenvolvida pela Toluna, veio comprovar o impacto deste canal que tem crescido mais rápido do que a TV ou a imprensa. A análise revela que o gasto médio neste canal aumentou 4,8%, para alcançar os 3,8 mil milhões de euros. Apesar do crescimento da publicidade digital, que propiciou um ligeiro retrocesso no volume de peças distribuídas, em 2014, o total foi de 110 mil milhões de unidades na Europa.
Neste estudo, que analisou 180 mil lares de 20 países europeus, destacou-se o investimento em campanhas de entrega de folhetos publicitários nos países do norte europeu, região que, em 2014, alocou a maior fatia de investimento a este meio. A Noruega liderou o investimento, com 7%, seguida pela Finlândia (6,1%) e pela Dinamarca e Suécia (5,1%).
Em média, cada lar português recebe todas as semanas sete folhetos publicitários. Para o diretor geral da Mediapost Portugal, Antoine Blanchys, este estudo vem comprovar “não só a eficácia como a sustentabilidade deste formato na Europa”, considerando ainda que Portugal tem um enorme potencial evolutivo e que pode, em breve, vir a alcançar a média europeia de folhetos recebidos, em cada lar, por semana: 12 unidades.
Os países com melhor desempenho foram a Alemanha e a Croácia, que aumentaram o número de peças distribuídas a cada semana em cada lar de 14 para 18 e de oito para 11, respetivamente.