As vendas da Fnac caíram 0,5% no primeiro semestre, penalizadas pelo impacto em 1% das taxas de câmbio. O volume de negócios totalizou 1.620 milhões de euros. Numa base comparável, as vendas cresceram 0,5%.
No segundo trimestre, as vendas consolidadas progrediram 0,4% a valores constantes. O impacto das taxas de câmbio foi desfavorável em 0,8%, sobretudo devido à depreciação do real brasileiro e do franco suíço. O volume de negócios consolidado estabilizou nos 781 milhões de euros, numa queda de 0,4% face ao mesmo período de 2015.
Em França, as vendas cresceram 1,7% no segundo trimestre, com a Fnac a beneficiar do bom desempenho das atividades de Internet e da aceleração da expansão dos formatos de proximidade. No conjunto do semestre, as vendas aumentaram 1,6%.
Já no mercado ibérico, as vendas cresceram 0,5% catalisadas pela operação espanhola. Em Portugal, a Fnac destaca condições de mercado mais difíceis e uma forte orientação promocional.
As vendas no Brasil recuaram 16,3% e nos outros mercados internacionais diminuíram 4,1%.
No segundo trimestre, as vendas omnicanais representaram 57% das encomendas pela Internet do grupo e o desenvolvimento dos marketplaces seguiu a bom ritmo tanto em França como na Península Ibérica.
A contribuição das novas famílias de produtos para o volume de negócios também aumentou para representar 16,5% das vendas do segundo trimestre. Após ter alargado a oferta ao desporto, no final de 2015, a Fnac continua a diversificar a proposta de valor online e, no segundo trimestre, introduziu as categorias de bricolage e jardinagem.
O desenvolvimento da rede de lojas, no seguimento da estratégia omnicanal, prosseguiu no segundo trimestre com a abertura de três lojas, das quais uma franquia do formato Travel, na Gare du Nord, em Paris, a primeira Fnac Connect em Espanha, localizada em Bilbau, e a primeira de proximidade em Alost, na Bélgica. No final de junho, a Fnac tinha 52 lojas de novos formatos, assentes principalmente num modelo de franquia, às quais se juntam quatro franchisings em novos mercados internacionais de elevado potencial de desenvolvimento, incluindo o Qatar, a Costa do Marfim e Marrocos. Além disso, em maio, o grupo assinou uma parceria com a filial do Grupo Casino, Vindemia, líder da distribuição na zona do Índico, que prevê a abertura de seis lojas em regime de franchising na Ilha da Reunião.