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Loop e Kantar apresentam estudo sobre a mortalidade dos produtos de grande consumo
2016-07-11

Em média, 89% dos produtos “inovadores” falha na sua chegada ao mercado e esta realidade levanta questões como: quais são as práticas a corrigir para assegurar o devido sucesso dos lançamentos de novos produtos ao mercado?

Para abordar estas e outras a outras questões, a Loop e a Kantar Worldpanel apresentaram e debateram no Strategic Reflection Center de Lisboa e de Madrid, nos dias 6 e 7 de julho, em âmbito ibérico, o recente estudo lançado pela Kantar Worldpanel "Relatório Kantar: Hora de Reagir". A sessão de debate contou com César Velancoso, diretor de Consumer Insights da Kantar Worldpanel, e com António Flores, CEO da Loop.

O objetivo do encontro foi exatamente o de promover uma discussão sobre a falta de êxito verificado por estes produtos e analisar os processos a corrigir, indicando as práticas que, por não estarem adaptadas, geram o elevado rácio supracitado. As soluções apresentadas por César Velancoso passam por “inovar de forma genuína e não em resposta a outros produtos concorrentes”. Outros indicadores que podem resolver esta questão passam por facilitar a descoberta da inovação aliada a uma experiência de loja, comunicar de maneira massiva, alcançar mais de 50% de quota no mercado de distribuição e venda em retalho e, principalmente, estar atento a taxas de repetição para que a reação às dificuldades de implementação seja mais eficaz.

O CEO da Loop acredita que a inovação genuína é a que regista uma taxa de sucesso mais elevada e, para tal, é necessário ser único, não sendo a excelência um fator que, por si só, assegure o sucesso no mercado. Para António Flores, “não há novas necessidades, mas sim formas diferentes de satisfazer as necessidades de sempre” e, desta forma, há que ser proativo e não apenas reativo. O CEO da Loop acredita ainda que, no mundo digital, a fidelização do consumidor não existe e, por isso, “a única coisa que não é efémera ou consumível é a nossa filosofia, aquela com a qual comunicamos ao mercado”.

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L.Branca/PAE

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