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Mercado português de electrodomésticos cresce em valor em 2006
2007-03-22

Com um crescimento de sete por cento, o mercado de electrónica de consumo foi aquele em que a facturação mais cresceu em Portugal no ano passado. Mas também a linha branca, com 2,6 por cento, e os pequenos domésticos, com cinco por cento, viram o seu valor aumentar. Estas foram algumas das tendências apresentadas hoje pela GfK Portugal na sua 11ª conferência, que se realizou no Hotel Real Palácio, em Lisboa.

O mercado europeu de electrónica de consumo cresceu 13 por cento em 2006, ultrapassando os 40 mil milhões de euros. Foi o melhor desempenho de sempre e todos os países apresentaram tendências positivas. Em Portugal, o crescimento de sete por cento reflectiu um grande peso do áudio portátil.

No ano passado, o Mundial teve um efeito positivo nas vendas de plasmas e LCD’s, que puxaram pelo crescimento no mercado de TV para os 30 por cento. Para 2007, a GfK estima que os LCD’s cresçam 35 por cento na Europa e 31 por cento em Portugal. Já os plasmas, que fecharam o ano com tendências negativas, deverão assinalar um crescimento negativo de três por cento em Portugal.

A GfK prevê, ainda, que o mercado europeu de electrónica de consumo continue a crescer até ao final da década, mas esse crescimento terá de se basear noutros mercados que não o de televisão. No próximo ano, o crescimento da electrónica de consumo deverá situar-se entre os quatro e os cinco por cento, com muitos países a apresentarem tendências positivas. Portugal é um deles, devendo evoluir entre os três e os quatro por cento.

Já na linha branca, o mercado europeu cresceu seis por cento em valor e quatro por cento em unidades. O preço médio também apresentou uma evolução positiva de dois por cento, recuperando após ter batido no fundo em 2004 e 2005. No mercado português, o crescimento da linha branca situou-se nos 0,2 por cento em volume e 2,6 por cento em valor.

Todos os produtos de linha branca cresceram, com um especial destaque para os frigoríficos (8%), que beneficiaram da apetência pelos modelos Side by Side e em inox. O frio é, neste sentido, a família de produto mais importante na Europa, tendo no ano passado relegado a roupa para um segundo plano.

No entanto, o mercado de roupa poderá beneficiar com a cada vez maior preocupação ambiental, tanto da parte do consumidor como dos governos. Já em 2006, as máquinas de lavar a roupa A+ representaram 27 por cento das vendas.

Um mercado com tendências bem diferentes do da linha branca são os pequenos domésticos, onde o mix de produto e os hábitos culturais e alimentares são fortes influenciadores das vendas. A facturação dos pequenos domésticos cresceu em 2006 sete por cento na Europa, destacando-se o último bimestre. Em Portugal, os últimos dois meses não foram tão positivos, subindo apenas dois por cento. Uma nota de destaque para a evolução do preço médio dos pequenos domésticos na Europa, que de negativa passou a três por cento.

Neste mercado, a nível europeu, a família mais importante em valor são os aspiradores, que pesam 27 por cento no total dos pequenos domésticos vendidos. Também se salientam os produtos de cuidados pessoais e de preparação de bebidas que deverão continuar a crescer em 2007.

Assim, para este ano, a GfK estima um crescimento de três a seis por cento em unidades e de cinco a oito por cento em valor.

Veja as fotografias da 11ª conferência da GfK em banco de imagens

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L.Branca/PAE

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