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Economia circular nos negócios duplica importância até 2018
2016-04-06

Nove em cada dez executivos da área de sustentabilidade empresarial afirmam que a economia circular assumirá um papel ainda mais preponderante nos seus negócios daqui a dois anos, um crescimento para o dobro quando comparado com os dados de apenas há dois anos: apenas 47% a consideravam importante.

Este é um dos principais resultados do "The Growth of Circular Economy", um estudo online, realizado pela GreenBiz Group em parceria com a UPS. O conceito de economia circular está cada vez mais presente na agenda das empresas e define-se como uma alternativa à economia linear tradicional, procurando rentabilizar os recursos o máximo de tempo possível, criar valor a partir deles e recuperá-los e regenerá-los no final da sua vida. Veja-se que, segundo as conclusões do estudo, o maior crescimento da adoção do modelo da economia circular vai-se fazer sentir no sector da tecnologia, uma vez que dispositivos eletrónicos como telemóveis e computadores são facilmente integrados em sistemas de retoma e de reutilização.

A investigação, que contou com a participação de mais de 400 executivos, revelou ainda que mais de metade das empresas já estão a implementar os princípios da economia circular. A logística desempenha um papel fundamental na implementação de uma estratégia circular de sucesso e sustentável e 97% dos inquiridos afirmam que é importante no processo de transição para uma economia circular.

Para uma boa implementação e rentabilização da economia circular nos modelos de negócios, o estudo sugere que as empresas terão que ultrapassar as barreiras existentes e identificar um modelo de negócio mais eficiente, gerando procura no mercado por meio de incentivos focados no preço e na conveniência dos serviços. Veja-se que 26% dos entrevistados identificou a procura do consumidor por produtos recicláveis ou com grande capacidade de regeneração como o principal fator para a transição para um modelo circular.

Tanto as empresas como os consumidores são motivados pelos mesmos fatores: redução de custos e conveniência. Segundo os resultados da investigação, os melhores incentivos para garantir o retorno e a reutilização dos produtos ou dos seus componentes e materiais após o seu período de utilização primária incluem a reposição do valor do produto em forma de dinheiro (56%); conveniência na devolução de um produto numa loja (47%); capacidade de devolução de um produto com transporte pré-pago (42%) e descontos em compras futuras (40%).


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L.Branca/PAE

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