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57% dos portugueses admite assistir a programação "on-demand"
2016-03-29

Em Portugal, 63% do total dos inquiridos assiste a programas através de um fornecedor de serviço de canais por cabo, percentagem que é bastante superior à média europeia (44%), e 19% admite utilizar fornecedores de programação online (média UE 21%), segundo o estudo Consumer Confidence Survey da Nielsen.

24% dos portugueses recorre aos serviços de "video-on-demand" uma a duas vezes por semana, 20% três a seis vezes por semana e 15% uma vez por dia, números bastante semelhantes a outros países da Europa, como a Eslováquia e a Áustria. A Ucrânia e a Rússia são os países que mais aderem a este serviço, onde 40% e 31% referem assistir a este tipo de programação mais do que uma vez por dia.

No entanto, 87% dos portugueses não tem intenção de substituir o serviço por cabo ou satélite que subscreve atualmente a favor de opções online, apesar de 57% admitir assistir a programação "video-on-demand" através da televisão ou computador e outros equipamentos móveis, como tablet, telemóveis ou outros. O computador é o equipamento mais utilizado pelos portugueses para assistir a programação "video-on-demand", sendo a opção para 87% dos inquiridos, contra 77% da média europeia. Seguindo-se os telemóveis e tablets, com 44% e 40%, respetivamente.

Para os consumidores portugueses, a vantagem de assistir a programação "video-on-demand" está essencialmente no facto de poderem assistir aos programas em qualquer momento e de acordo com a sua disponibilidade (40%). No entanto, apesar de todas as vantagens que o "video-on-demand" possa trazer, 28% admite gostar mais de assistir aos programas num ecrã de grande dimensão em detrimento dos dispositivos móveis. 24% refere, ainda, como vantagens o facto de poder assistir a vários episódios de uma só vez e 24% gostaria de ter mais opções de serviços "video-on-demand" disponíveis.

Quanto ao tipo de programação "on-demand" mais procurada, a maioria procura filmes (80% dos inquiridos portugueses e 77% dos europeus), seguindo-se as séries televisivas (59%), sendo os documentários (38%) e o desporto (34%) outras das opções mais procuradas.

Se a publicidade é uma realidade à qual já se habituaram os adeptos da televisão tradicional, nos serviços de "video-on-demand" é algo que os consumidores portugueses gostariam de conseguir bloquear (37%), referindo mesmo que muitos dos anúncios são referentes a produtos que não lhes interessam (29%). Na sua opinião, a publicidade online é uma forma de distração (23%).


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L.Branca/PAE

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