De acordo com um estudo da GfK, 23% dos consumidores concordam que as interações virtuais com pessoas e lugares são tão boas como as presenciais. A análise foi realizada em 23 países, incluindo Portugal.
As oportunidades para interações virtuais são cada vez mais comuns no dia-a-dia dos consumidores, quer seja em ambiente de trabalho, através das videoconferências, como também nos smartphones com o "face-timing", ou até via chats de mensagens instantâneas como o Facebook ou WhatsApp. A GfK dá destaque ainda às apps de conhecer/ explorar as cidades e os locais, como restaurantes e museus, através do Google Street View ou 3D-Panorama.
Segundo o estudo da GfK, as interações são tão boas quanto estar "in loco" nos locais. Principalmente para os inquiridos entre os 20 e 40 anos, inclusive, "target" este com maior grau de concordância face aos adolescentes: 28% dos inquiridos com idade compreendida entre os 20-29 anos e 27% com idades entre os 30 e 39 concordam que as interações virtuais "são tão boas quanto estar lá”, o que os coloca à frente de 22% dos adolescentes.
Por sua vez, e sem grande surpresa, a concordância diminui entre as gerações mais velhas, ao atingir apenas 15% nos inquiridos com idades entre 50 e 59 anos e os 11% nos que têm mais de 60 anos.
Em Portugal, os consumidores continuam a preferir as interações pessoais, com apenas 11% a considerar que as interações virtuais são tão boas como estar no lugar "in loco". Os dados registados nos consumidores portugueses revelam ainda que se encontram abaixo da média dos restantes países do estudo (média global que concorda: 23%), mas ligeiramente superior aos suecos e aos japoneses. No que diz respeito a idades, confirma-se a tendência dos consumidores dos restantes países analisados: as gerações mais velhas (60 anos ou mais) têm uma menor concordância face às interações virtuais em detrimento das relações presenciais.
Os brasileiros e os turcos estão no topo da lista de consumidores que acreditam que as interações virtuais possam ser tão boas quanto estar "in loco" nos lugares (34% em cada um dos países), seguidos dos mexicanos (28%), chineses (27%) e russos (24%).