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Vendas do Grupo Jerónimo Martins crescem 8,3%
2016-03-03

As vendas do Grupo Jerónimo Martins cresceram 8,3% para os 13,7 mil milhões de euros, com o “like for like” (LFL) a atingir uma subida de 3,4%. Os resultados líquidos aumentaram 10,5%, atingindo os 333 milhões de euros.

De acordo com o grupo retalhista português, a Biedronka, o Pingo Doce e o Recheio superaram o desempenho dos seus respetivos mercados, reforçando as quotas. Já a Ara inaugurou uma segunda região na Costa do Caribe. “2015 foi um bom ano para todas as nossas insígnias, que lutaram por aumentos de vendas e de quotas de mercado, em linha com as principais prioridades definidas para o ano. Melhorar a oferta da Biedronka e reforçar a orientação para o consumidor na abordagem às oportunidades foram objetivos definidos como estratégicos e que cumprimos, como os resultados permitem confirmar. O Pingo Doce e o Recheio registaram um desempenho de vendas extremamente robusto, reforçando quotas de mercado num contexto ainda difícil para as famílias portuguesas. Na Colômbia, a Ara continua a executar consistentemente o plano e a construir a capacidade para expandir a escala da operação, ao mesmo tempo que reforça o seu conhecimento das necessidades, hábitos e preferências dos consumidores colombianos. Todos os nossos principais negócios foram muito eficientes e rigorosos na gestão da estrutura de custos e do capital circulante, resultando numa geração de caixa acima das nossas expectativas iniciais”, analisa Pedro Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração e administrador delegado da Jerónimo Martins.

O cash flow gerado no ano aumentou 80% para 482 milhões de euros. A dívida líquida atingiu 187 milhões de euros.

Na Polónia, a Biedronka reviu as categorias de produto existentes e desenvolveu a sua oferta em áreas do sortido com potencial face às tendências identificadas no mercado, ajustando o “layout” das lojas em conformidade. Apesar do cenário de inflação alimentar negativa (-1,7%), as vendas LFL da Biedronka cresceram 3,2%. Este desempenho, conjugado com a execução do programa de expansão, permitiu que as vendas da Biedronka aumentassem 9,2% no ano (9,1% em moeda local) para 9.205,7 milhões de euros.

Já o Pingo Doce acelerou o plano de remodelações, que abrangeu 29 lojas em 2015, e reforçou a sua marca própria com o lançamento de 214 novos produtos. Com a inflação alimentar a ser ligeiramente positiva (1%), as vendas LFL do Pingo Doce, excluindo os combustíveis, somaram mais 4,6%. As vendas totais cresceram 5,4%, atingindo 3.407,3 milhões de euros.

O Recheio, por seu turno, investiu na melhoria de “layout” de duas importantes localizações, permitindo-lhes uma melhor operação ao nível dos frescos, categoria estratégica para o seu posicionamento. A tendência de recuperação no canal Horeca impulsionou um crescimento LFL de 3,5%, com as vendas totais a aumentarem 4,1% para 832,2 milhões de euros.

Em relação às novas áreas de negócio, a Ara atingiu vendas de 122,5 milhões de euros e a Hebe, na Polónia, terminou o ano com vendas de 100,2 milhões de euros.

No que concerne o investimento, o grupo destinou 54,2% de um total de 412,3 milhões de euros à expansão. A Biedronka inaugurou 102 lojas, o Pingo Doce abriu 21 unidades, oito das quais geridas por terceiros, a Ara inaugurou 56 lojas e um novo centro de distribuição e a Hebe abriu 15 lojas, terminando o ano com 134 unidades no mercado polaco.

Para 2016, o grupo espera que o mercado de retalho alimentar, na Polónia e em Portugal, se mantenha competitivo e com forte atividade promocional. A inflação alimentar nestes países deverá manter-se a níveis muito baixos, apesar de algumas estimativas apontarem para melhorias face aos valores de 2015. Assim, o crescimento das vendas manter-se-á como a principal prioridade, de forma a maximizar a rentabilidade e a geração de caixa. O impacto das perdas da Ara e da Hebe no EBITDA consolidado estima-se que seja inferior ao registado em 2015 (55,5 milhões de euros), excluindo o efeito cambial. “Estamos confiantes que os nossos negócios vão atingir as metas definidas, focando-se no crescimento de vendas. Para tal, em 2016, o grupo estima investir entre 550 e 650 milhões de euros, com a Biedronka a absorver cerca de 45% deste valor”.


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L.Branca/PAE

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