Os lucros do Grupo Jerónimo Martins aumentaram 6,4% para os 252 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Já as vendas cresceram 9%, para os 10,1 mil milhões de euros, com o grupo a destacar o forte desempenho em todas as áreas de negócio. O EBITDA cresceu 7,3% e situou-se nos 588 milhões de euros.
O desempenho da empresa neste período é considerado pela administração da empresa como "ainda mais relevante”, considerando a envolvente de deflação alimentar nos principais negócios do grupo. A Biedronka, por exemplo, viu as suas vendas crescerem 10,4% para os 6,8 mil milhões de euros, evolução que aconteceu num cenário de deflação alimentar de 2,2% entre janeiro e setembro. No total de receitas do grupo, a faturação da Biedronka representa já 67,2% das vendas.
Em Portugal, a deflação alimentar situou-se nos 1,2% e as vendas do Pingo Doce cresceram 5% para os 2,5 mil milhões de euros. Já as vendas do Recheio aumentaram 4,6%, para os 631 milhões de euros. “Nos primeiros nove meses do ano, reforçámos as nossas posições competitivas em todos os mercados onde operamos e o grupo aumentou significativamente a geração de cash flow. A Biedronka aumentou a sua quota de mercado e continuou a reforçar a competitividade do seu modelo para o futuro. Em Portugal, o Pingo Doce e o Recheio mantiveram um desempenho acima dos seus respetivos mercados. Na Colômbia, em linha com o nosso plano de expansão, abrimos uma segunda região na Costa do Caribe e no final de setembro tínhamos 110 lojas a operar sob a marca Ara”, resume Pedro Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração e administrador-delegado da Jerónimo Martins.
Ara e Hebe registaram entre janeiro e setembro deste ano vendas de 83 milhões de euros e 72 milhões de euros, respetivamente.