A aquisição da Darty pela Fnac poderá gerar 85 milhões de euros em sinergias, antes de impostos, ao ano, segundo as contas feitas pela Ernst & Young, mandatada pela Fnac para esta análise.
Este montante tem em conta a vontade da Fnac em manter as duas redes de lojas, Darty e Fnac. Além disso, não contempla as sinergias ao nível das receitas que poderão resultar da fusão das duas empresas.
A data de conclusão da transação, que já recebeu o aval de alguns acionistas, depende da aprovação por parte das autoridades francesas competentes em matéria de concorrência. Na eventualidade que o negócio fique concluído após setembro 2015, 10% das sinergias deverão ser geradas nos últimos meses do próximo ano, 60% em 2017, 95% em 2018 e 100% a partir de 2019.
Perto de metade das poupanças identificadas terão origem na compra de produtos de eletrónica de consumo, tecnologia e pequenos domésticos, áreas onde ambas as empresas estão presentes. A outra metade será gerada pela otimização das operações de logística e transportes, a integração de algumas funções de apoio ao nível das sedes no Reino Unido, França e Bélgica e pelas compras de serviços.
A transação está a ser analisada pelo Conselho de Administração da Darty, que deverá pronunciar-se até dia 11 de novembro.